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Presidente do PSG ignora multa da Uefa: "Os jogadores que eu quiser, terei"

Do UOL, em São Paulo

17/05/2014 18h57

Nasser al-Khelaifi, presidente do Paris-Saint German desde que o clube foi comprado pelo fundo de investimento Qatar Investment Authority, em 2011, afirmou que as sanções impostas pela Uefa recentemente pelo fato do time não ter respeitado as regras de fair play financeiro, não irão mudar em nada seus planos de contratações. 

A equipe francesa, assim como o Manchester City, pertencente ao xeque Mansour bin Zayed Al Nayhan, de Abu Dhabi, receberam uma multa de 60 milhões de euros (cerca de 180 milhões de reais) e terão seus elencos reduzidos a 21 atletas na próxima Liga dos Campeões. 
 
Mesmo assim, Al-Khelaifi avisou que continuará investindo da maneira que bem entender. “Os jogadores que eu quiser, vou ter”, declarou o dirigente, segundo o jornal L’Equipe. “Isso não muda nada o nosso projeto, a motivação do clube e dos jogadores. Tínhamos um plano de cinco anos quando compramos o clube e isso não mudará. Já investimos muito nos últimos três anos e vamos continuar”, declarou. 
 
Em um primeiro momento, o PSG e o Manchester City tinham feito um acordo com a Uefa em que concordavam em diminuir sua folha salarial e gastar menos em contratações. As novas regras de controle de gastos na federação europeia não permitem prejuízos de mais de 45 milhões de euros em um período de dois anos.
 
“Paris merece um grande clube, que merece grandes patrocinadores. Não é muito difícil, eu espero ver nossas receitas crescerem”, explicou o dirigente, justificando sua posição de que o atual investimento serve para trazer equilíbrio no futuro. 
 
Entre os jogadores que estão na mira da equipe francesa para a próxima janela de transferências estão o brasileiro Daniel Alves, atualmente no Barcelona, e o meia Paul Pogba, da Juventus. “Temos opções e talvez vamos ter contratações neste verão [europeu]”, afirmou Al-Khelaifi. 
 
Outros sete clubes europeus foram punidos com penas menores. São eles o Galatasaray, o Bursaspor e o Trabzonspor , da Turquia, e o Zenit de São Petersburgo, o Anzhi e o Rubin Kazan, da Rússia.