Palmeiras tem renovação acertada, mas usa "prorrogação" para manter Crefisa
O Palmeiras tem, desde novembro do ano passado, um acordo encaminhado para continuar com a Crefisa como seu patrocinador pelos próximos três anos. O negócio, no entanto, ainda não foi assinado e nem oficializado por nenhuma das partes. Por conta disso, o Alviverde usa uma "prorrogação" prevista em contrato para continuar estampando as marcas do parceiro, mesmo com o atual vínculo tendo sido encerrado em dezembro de 2018. Este prazo vai até o dia 31 de janeiro.
Este mesmo expediente já foi usado em renovações no passado e precisa voltar a ser utilizado em 2019 por conta da Blackstar. O interesse da empresa que acabou acusada de falsificação por Maurício Galiotte paralisou as conversas e fez o clube virar o ano sem "o verde no branco" como gostam de dizer os dirigentes palestrinos.
A confusão não impediu que o Alviverde planejasse toda a temporada contando com a Crefisa. Na previsão de orçamento, por exemplo, a diretoria contou com a verba da empresa de Leila Pereira. No caso da TV Globo, que também não tem acordo para 2019, o dinheiro não foi considerado.
Na hora de aprovar seus novos modelos de uniforme, o Palmeiras também permitiu que tudo fosse produzido com a marca dos patrocinadores estampados. Mesmo durante as conversas com a Blackstar, o clube já havia autorizado a Puma para prosseguir com esse plano.
Também por isso, o Palmeiras pôde jogar estampando a marca da Crefisa na última quinta-feira (3), na sua estreia da Copa São Paulo. A empresa também manteve os seus banners na Academia de Futebol no primeiro dia de treinos do ano.
A Crefisa pagou R$ 78 milhões para estampar o uniforme palmeirense em 2018 e sofrerá correção para os próximos anos. O valor não foi revelado, mas ultrapassará a casa dos R$ 80 milhões, mantendo o time como o mais bem pago do país neste quesito. Os prêmios por conquistas também serão mantidos.
Vale lembrar que o Palmeiras tem mais de R$ 120 milhões em dívidas com a patrocinadora por conta de uma imposição da Receita Federal. O governo entendeu que o dinheiro usado para a compra dos jogadores não poderia ser classificado como verba de marketing e obrigou que os contratos fossem alterados para empréstimo. O montante sofre correção diária, mas só precisa ser quitado quando o atleta termina seu vínculo com o clube ou é vendido.
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