| | 15/04/2007 - 18h08
Botafogo empata com a Cabofriense na 1ª final da Taça Rio Da Redação
No Rio de Janeiro Perder gols em excesso, diante do inspirado goleiro Gatti, foi a sina do Botafogo neste domingo, no Maracanã. Por conseqüência, a equipe apenas empatou com a Cabofriense, por 2 a 2, na primeira partida da decisão da Taça Rio.
| PRINCIPAIS LANCES |
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 Marcão (à esq.) tenta passar por Diguinho | | PRIMEIRO TEMPO | | 1min - Dodô recebe passe próximo ao circulo central, percebe o goleiro adiantado e tenta encobrir. A bola passa por cima do travessão. |
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| 9min - GOL DO BOTAFOGO!!!! Em cobrança de falta ensaiada, Lucio Flavio levanta na área, Dodô desvia, a bola bate no travessão e volta para o atacante, que emenda uma bicicleta para o gol. |
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| 21min - Leandro Guerreiro cruza para Dodô, o atacante não alcança, Jorge Henrique domina e bate cruzado, para boa defesa de Gatti. |
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| 29min - Juninho cobra falta com força, a bola desvia na barreira, bate no travessão e quica duas vezes na linha. |
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| 30min - Dodô se livra da marcação na entrada da área, bate rasteiro e Gatti defende bem com o pé direito. |
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| 35min - Após cobrança de escanteio da esquerda para a Cabofriense, Cléberson sobe e cabeceia no canto esquerdo de Júlio César, que faz ótima defesa. |
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| 37min - GOL DA CABOFRIENSE!! Ruy cobra falta na trave e Marcão aproveita o rebote para empurrar para o gol vazio. |
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| SEGUNDO TEMPO | | 7min - NA TRAVE! Iran chega na linha de fundo e cruza no meio da área. De peixinho, Lucio Flavio cabeceia, a bola toca nas costas de Cléberson e bate na trave direita de Gatti. |
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| 8min - GOL DA CABOFRIENSE!!! A defesa do Botafogo pára e dá condições a Marcelinho, que recebe ótimo lançamento. O meia entra sozinho, dribla o goleiro Júlio César e toca para o fundo das redes. |
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| 23min - O Botafogo perde outra chance incrível. Lucio Flavio cobra a falta na pequena área e Juninho, sozinho, cabeceia no travessão. |
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| 33min - GOL DO BOTAFOGO! Jorge Henrique arranca pela direita e cruza na segunda trave. Lucio Flavio, de cabeça, desloca Gatti e empata o jogo |
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O resultado poderia até ter sido pior para o Botafogo, não fosse o gol de Lucio Flavio, aos 33min do segundo tempo. Este placar, portanto, não interfere em nada no panorama da final do segundo turno. Mesmo que o time alvinegro tenha feito melhor campanha na fase classificatória, não tem direito à vantagem de um novo empate no próximo domingo. Caso aconteça, a decisão vai para os pênaltis.
"É por isso que o futebol é o esporte mais apaixonante. Em qualquer outro esporte, a autoridade com que jogamos nos renderia a vitória. Mas não se conquista um triunfo simplesmente por merecimento. A Cabofriense também teve seus méritos, jogou certinha e aproveitou suas duas oportunidades", analisou o técnico Cuca, do Botafogo.
Gatti brilha desde o primeiro tempo
Pela demora do Botafogo para entrar em campo e pelas dezenas de crianças que esperavam no gramado para agarrar os atletas, a partida atrasou por dez minutos. Logo quando a bola rolou, a equipe de General Severiano começou a se impor, sufocando o adversário.
A pressão surtiu efeito logo aos 9min. O artilheiro Dodô, numa bicicleta, marcou seu décimo no Estadual. A partir daí, o Botafogo conheceu os dois "carrascos" que atrapalhariam sua tarefa no primeiro tempo.
O principal deles foi o goleiro Gatti. Sempre bem colocado, ele emendou uma série de defesas complicadas. "Ainda bem que fui feliz no jogo e consegui defender algumas batidas. Não dá nem para escolher a mais difícil", disse o camisa 1.
Ao passo que o time alvinegro desperdiçou diversas oportunidades, o tricolor alcançou o empate com bem menos tentativas. Aliás, o segundo carrasco alvinegro já possui uma lista extensa de prejuízos ao Botafogo.
Aproveitando rebote após cobrança de falta, o volante Marcão novamente fez da equipe de General Severiano sua vítima. Apesar de o jogador não ter o hábito de balançar as redes, na temporada passada ele assinalou três vezes contra o rival, defendendo o Fluminense. "Pode ser sorte ou só coincidência. O importante é que o Botafogo pressionava muito e a gente precisava do gol", afirmou Marcão.
Na etapa final, o goleiro Gatti mostrou que, além de ser eficiente, possui sorte. Continuou impedindo os gols alvinegros, com boas defesas e, quando não pôde alcançar, a bola bateu caprichosamente na trave, em duas oportunidades.
Tendo êxito em sua proposta, a Cabofriense seguiu posicionada atrás e buscou explorar os contra-ataques, até que num deles, aos 8min, Marcelinho entrou sozinho, driblou Júlio César e colocou a equipe tricolor na frente.
O Botafogo passou a procurar o empate mais na força de vontade do que pela tática ou técnica. Depois de muito pressionar, Lucio Flavio cabeceou aos 33min para empatar. No fim do jogo, a Cabofriense ainda ficou com um a menos, pela expulsão de Leandro Luz.
"Acho que depois que eles viraram, o jogo ficou estranho, diferente. A Cabofriense se fechou e ficou mais difícil. Mas veio o segundo gol e agora está tudo igual para o próximo domingo", disse o atacante Dodô.
Antes de voltar a encontrar a Cabofriense, no próximo domingo, pela segunda partida da decisão da Taça Rio, o Botafogo tem compromisso pela Copa do Brasil. Na quinta-feira, a equipe enfrenta o Coritiba, fora de casa, no confronto de ida pelas oitavas-de-final.
CABOFRIENSE
Gatti, Oziel (Jardel), Leandro Amaro, Cléberson e Júlio César; Marcão, Marcos Marins, Ruy (Leandro Luz) e Marcelinho (Alexandro); Zé Carlos e William
BOTAFOGO
Júlio César, Joílson (Luís Mário), Alex, Juninho, Iran (André Lima); Leandro Guerreiro, Diguinho, Lucio Flavio e Zé Roberto (Ricardinho); Jorge Henrique e Dodô
Técnico: Cuca
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wagner dos Santos Rosa
Auxiliares: João Ribeiro de Magalhães e José Orlando Hortêncio Gomes
Cartões amarelos: Marcão (C), Zé Roberto (B), Leandro Luz (B)
Cartão vermelhos: Leandro Luz(C)
Gols: Dodô, aos 9min e Marcão, aos 37min do primeiro tempo; Marcelinho, aos 8min; Lucio Flavio, aos 33min do segundo tempo.
| Campeonato Estadual do Rio |
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