| | 29/04/2007 - 20h02
Flamengo minimiza vaias e protestos da torcida no intervalo Da Redação
No Rio de Janeiro O Flamengo conviveu com momentos de altos e baixos na final do Estadual, neste domingo, no empate por 2 a 2 com o Botafogo. Prova disso foi a relação com a torcida, que alternou momentos de apoio e de críticas. Os protestos, porém, não causaram muito impacto na equipe.
No intervalo da partida, quando o Flamengo jogava mal e perdia por 2 a 0, o técnico Ney Franco foi chamado de "burro" por causa do esquema 3-6-1. O treinador não se abalou e manteve a formação na segunda etapa, quando o time chegou ao empate.
"Ouvi o coro de burro, mas não posso dar importância. Se for me influenciar por isso, vou para casa e largo a profissão", afirmou Ney Franco.
A mudança do time na segunda etapa alterou também o comportamento da torcida. Com o Fla atuando bem e podendo até virar a partida, os torcedores passaram a apoiar a equipe. "É legal sair do primeiro tempo com a torcida chamando o técnico de burro e terminar o jogo com ela gritando o nome de todos", disse o volante Claiton.
O capitão da equipe, aliás, foi um grande alvo de vaias, inclusive da torcida do Botafogo. Ex-jogador do time alvinegro, o volante credita os protestos justamente a esse passado no adversário.
"Me torno muito vinculado ao Botafogo e as vaias acontecem por isso. Tenho confiança nos meus colegas e fui taxativo pedindo para tocarem para mim. Quando saí, fui aplaudido e a torcida gritou meu nome. O jogador tem que ter personalidade", sentenciou, destacando que poderia ter ajudado o Flamengo ainda mais se tivesse conseguido marcar o gol no bom chute que deu a 1min do segundo tempo.
"Quase tive a oportunidade de fazer o gol, mas a bola não entrou. Ia ser um gol de desabafo. De repente no próximo domingo a bola entra", declarou Claiton.
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