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Libertadores - 2019

Libertad chama Vasco de 'amigo' e diz que clube não se queixou por racismo

Jorge Burruchaga, técnico do Libertad-PAR, espera jogo de marcação em São Januário - Vinicius Castro/ UOL Esporte
Jorge Burruchaga, técnico do Libertad-PAR, espera jogo de marcação em São Januário Imagem: Vinicius Castro/ UOL Esporte

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/03/2012 17h57

A delegação do Libertad-PAR desembarcou no final da tarde desta terça-feira no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Adversário do Vasco na próxima quarta-feira, às 22h, em São Januário, pela Copa Libertadores, o time pisou no solo carioca exibindo semblante de tranquilidade apesar de toda a polêmica que envolve a partida.

  • Vinicius Castro/ UOL Esporte

    Carlos Guggiari, vice-presidente do Libertad-PAR, descartou a possibilidade de problemas no Rio

Carlos Guggiari, vice-presidente do clube, esclareceu que o episódio racista contra Dedé e Renato Silva - os zagueiros foram chamados de 'macacos'  na semana passada, em Assunção - não foi reportado pelos dirigentes do Vasco na capital paraguaia. O cartola afirmou não temer qualquer tipo de retaliação cruzmaltina durante a estadia no Rio de Janeiro.

“É difícil dizer o que pode acontecer com a torcida. Não podemos controlar. Somos contra qualquer tipo de violência. O Vasco esteve em nosso estádio e não recebemos qualquer reclamação em relação aos possíveis protestos racistas. Não ficamos sabendo de nada. Tomamos conhecimento apenas quando a imprensa brasileira publicou algumas matérias sobre o assunto. Não tememos qualquer hostilidade. O Vasco é um clube amigo e irmão no futebol”, afirmou o dirigente.

Guggiari também minimizou o fato de o Libertad não realizar um treinamento no Rio de Janeiro, já que o Vasco não foi autorizado a fazer o reconhecimento do gramado do estádio Nicolás Leoz na primeira partida. Segundo o dirigente, o campo teve um problema e os técnicos orientaram que os cariocas só poderiam trabalhar calçando tênis, o que não foi aceito na ocasião.

Jorge Burruchaga, técnico do Libertad, falou sobre o tema envolvendo o racismo, porém, se concentrou em questões do jogo decisivo, no qual espera uma marcação intensa durante os 90 minutos.

“Não temos como distinguir em um estádio cheio se quatro ou cinco torcedores proferem insultos racistas. É impossível. Tratamos como uma situação superada e esperamos fazer um grande jogo. Não creio que será algo sofrido, com manifestaçãoes, nada disso. Acredito em um jogo intenso. O Vasco é fisicamente muito forte. Devemos ter uma partida de muita marcação pela frente”, encerrou.

A delegação paraguaia permanece concentrada em um hotel de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. A saída para o estádio será com a escolta da Polícia Militar algumas horas antes do confronto decisivo.

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