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"Estão nos obrigando a jogar a partida", diz Tevez

Torcedores cobrindo o rosto após ataque ao ônibus do Boca  - JAVIER GONZALEZ TOLEDO / AFP
Torcedores cobrindo o rosto após ataque ao ônibus do Boca Imagem: JAVIER GONZALEZ TOLEDO / AFP

Do UOL, em São Paulo

24/11/2018 19h38Atualizada em 24/11/2018 22h02

O Boca Juniors não estrou em campo contra o River Plate neste sábado (24), pela final da Libertadores. Antes de ser confirmado o adiamento, Carlitos Tevez afirmou aos jornalistas, no Monumental de Nuñez, que o time estava sendo obrigado a jogar após o ataque ao ônibus da delegação.

“Estão nos obrigando a jogar a partida”, disse Tevez. "Entendo que tem muita pressão, o presidente está reunido, mas tem que fazer seu trabalho, saímos para dizer que estão nos obrigando a jogar a partida, temos três companheiros que não estão bem", comentou o jogador do Boca.

A partida entre River e Boca está marcada, pela segunda vez, para as 20h15. Carlitos Tevez afirmou que "os presidentes da Conmebol e da Fifa querem que o jogo aconteça". Os dirigentes da Conmebol, Fifa, River Plate e Boca estiveram reunidos diversas vezes após o ataque ao ônibus. 

"É um problema da sociedade em que vivemos, querem jogar uma partida que para a gente não foram dadas as melhores condições, os presidentes da Conmebol e da Fifa querem que jogue a partida", ressaltou.

Tevez mandou um recado às famílias dos jogadores. "Queremos dizer às nossas famílias que estamos bem”, disse. 

Após o ataque ao ônibus do Boca Juniors, na chegada ao Monumental de Núñez, Pablo Perez e Gonzalo Lamardo tiveram que ser levados ao hospital. Os dois jogadores foram atingidos nos olhos por vidros depois das janelas serem atingidas por objetos jogados por torcedores do River.