Muricy fala em tom de despedida sobre Neymar e vê Robinho como substituto ideal

O técnico Muricy Ramalho já fala em tom de despedida sobre o atacante Neymar e, inclusive, já visa o atacante Robinho como o substituto ideal. O treinador admitiu monitorar o ex-camisa 7 do Santos ao assistir pela televisão os jogos do Milan, da Itália, clube que detém os direitos federativos e econômicos do jogador.

"Vi o jogo (do Milan contra o Siena, no último domingo) para ver como o Robinho estava. Foi a partida final. Eles viraram e se classificaram para a Liga dos Campeões da Europa. O Robinho é um ídolo e seria importante (trazê-lo). Se perder o maior ídolo do país, seria bom ter a felicidade de trazer o Robinho", afirmou Muricy, que expôs até sua preferência pelo Barcelona, da Espanha, ao falar sobre a saída de Neymar.

“Ele tem de escolher bem o time que vai jogar. Eu gostaria de ver no Barcelona. Eu gostaria de ver ele jogando ao lado do Messi. Minha opinião não vale nada. O dinheiro que manda. Mas sei que ele tem essa preferência também”, disse.

Em relação a Robinho, a diretoria do Santos confirmou o interesse pelo jogador, que amarga o banco de reserva no clube italiano. Entretanto, o gerente de futebol do clube, Nei Pandolfo, alega que não reiniciou as negociações para repatriar o ídolo santista. Isso porque o Comitê Gestor do clube está focado apenas na saída de Neymar.

"(O retorno) do Robinho sempre está na nossa pauta, mas ainda não conversamos com ele", disse. "O assunto Neymar é lá em cima, lá com os deuses do Olimpo (Comitê Gestor), não é conduzido pela gerência", completou.

De férias do Milan, o ex-camisa 7 da Vila Belmiro está na cidade de Santos. O UOL Esporte revelou que o clube sonha com uma nova dupla de ataque, formada por Robinho e Vágner Love, mas alguns integrantes do Comitê Gestor estão preocupados com um possível excesso de “noitadas” da dupla.

O fato de Robinho ter perdido espaço no Milan, da Itália, onde fica apenas como opção no banco de reservas, empolgou a cúpula santista. Além disso, a briga do atacante com o técnico Massimiliano Allegri no centro de treinamentos do clube em Milanello, reforça a tese de que o jogador está descontente na equipe e quer voltar ao Brasil no meio do ano.

Entre o fim de 2012 e o começo de 2013, o Santos tentou repatriar o atacante, mas a negociação esbarrou nos valores. O Milan pediu 10 milhões de euros para liberar o jogador, que pediu salários de R$ 1,1 milhão livres de impostos por um contrato de três anos.