Fla teme que "situação do Maracanã se agrave" e mira estádio próprio
Em meio aos problemas estruturais enfrentados pelo Maracanã, o Flamengo teme por uma situação ainda mais grave no estádio em 2017. Em entrevista ao canal de TV por assinatura FOX Sports na noite desta terça-feira, o presidente do clube rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, disse torcer por uma licitação que tire das mãos do Consórcio Maracanã S. A. o controle do local – do contrário, a situação pode se agravar.
“Para mim, a melhor solução seria uma nova licitação. Daria muito mais segurança jurídica, muito mais segurança os investidores”, afirmou Bandeira. “Eu acho que todas essas noticias são coisas lamentáveis. Acredito que devam estar providenciando alguma coisa, alguma medida para evitar que essa situação se agrave mais ainda. Mas entendo que o pior para o Maracanã ainda pode acontecer, que é ser entregue a um grupo de atravessadores. Aí a gente veria a falência completa.”
A crítica de Bandeira de Mello é ao consórcio formado pelas empresas Lagardère (França) e BWA (Brasil), que tem interesse em assumir o estádio no lugar do atual consórcio, controlado majoritariamente pela Odebrecht (90%). Diante da situação, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) convocou os clubes da Série A do Campeonato Carioca para debater, no próximo dia 17, a utilização do estádio na competição.
Para Bandeira, a ideia é atuar no Maracanã durante o Carioca – em especial em clássicos.
“O Flamengo foi convidado para essa reunião e vai comparecer basicamente para ouvir o que vai ser colocado”, afirmou. “(Vamos) deixar mais uma vez claro que não vai haver, da parte do Flamengo, nenhuma restrição a que nenhum outro clube use o estádio. O Maracanã é um estádio público, vai continuar sendo. O que o Flamengo pretende é fazer parte do grupo concessionário”, completou.
Segundo Bandeira, o plano para 2017 é disputar jogos de grande porte no Maracanã, recebendo partidas menos atraentes no Estádio Luso-Brasileiro. Conforme os resultados alcançados, o clube admite construir um estádio de menor porte para receber partidas no futuro.
“Nossa preferência sempre foi ter o Maracanã e ter um estádio pequeno - que seria na Gávea para, no maximo, 20 mil espectadores, para jogos de menor apelo, jogos das categorias de base. Se nós tivermos o Maracanã (no Campeonato Carioca), não vamos abrir mão do Estádio Luso-Brasileiro. Mas se o Maracanã for entregue a um grupo hostil, nós efetivamente vamos ter que partir para um estádio proprio”, afirmou o dirigente, indo além.
“Nós preferimos o Maracanã. Mas se for necessário, vamos partir para a construção de um estádio próprio. Vamos aproveitar e aprender com todas essas experiências de clubes brasileiros que recentemente investiram em um estádio próprio”, completou.
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