Com notificação, Felipe Melo tenta quebrar o jogo duro do Palmeiras e sair
Com a notificação extrajudicial enviada ao Palmeiras na última quinta-feira (10), Felipe Melo espera simplificar a sua saída do clube. Em um primeiro momento, segundo apurou o UOL Esporte, o atleta não tem a intenção de retornar ao time por considerar que já não tem mais clima.
Na teoria, o discurso oficial do entorno do camisa 30 será o de ter vontade de voltar a defender o Alviverde. Na prática, o ato conduzido pelos advogados do jogador tem como objetivo facilitar que o atleta continue a sua carreira. O estafe do volante entende que o clube tem feito jogo duro para liberá-lo, o que dificulta e assusta os outros interessados.
Uma reunião entre os advogados das duas partes definirá os próximos capítulos da novela. Ele está afastado há 15 dias.
A intenção inicial será fazer a diretoria palmeirenses “amolecer” nas negociações e parar de dar declarações como de Alexandre Mattos, diretor de futebol alviverde. Ele afirmou que “não deixaria Felipe sair facinho”.
Cuca afirmou recentemente que o atleta é um patrimônio do Palmeiras e que merece ter a sua situação bem analisada. Na cabeça do técnico, também não há mais clima para que o atleta retorne e ele não considera essa possibilidade, especialmente após o áudio vazado.
Em uma última instância, Felipe poderia acionar o clube na Justiça caso não consiga uma facilitação para sair. Ele pleitearia uma vitória nos tribunais para se desvincular do Palmeiras e conseguir acertar com outro time.
O caminho, neste caso, é mostrar que Felipe não tem as mesmas condições de trabalho que seus companheiros e que isso dificulta a sua preparação adequada para seguir exercendo a profissão de jogador de futebol.
Além disso, ele ainda poderia pleitear nos Tribunais o pagamento de uma multa por “assédio moral”. Embora a rescisão seja praticamente imediata, para receber essa verba, o processo ainda pode demorar anos.
Felipe tem salário superior a R$ 300 mil por mês e ganharia bônus por cada vez que entrasse em campo. Ele ainda tem direito a R$ 8,4 milhões em luvas, dos quais já recebeu R$ 1,4 milhão. Os outros R$ 7 milhões precisariam ser pagos até o fim de 2019.
Além disso, o clube já gastou R$ 2,5 milhões só em comissões com empresários. Esse valor não será recompensado.
O Palmeiras faz jogo duro porque está sustentável financeiramente e não sofre para honrar com os compromissos assinados. O clube, no entanto, pretende acertar uma rescisão amigável onde diminua os gastos com o atleta.
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