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Carille se assusta com repercussão e admite que precisa ser mais 'político'

Carille cobrou uma atitude diferente do treinador do São Paulo - Daniel Vorley/AGIF
Carille cobrou uma atitude diferente do treinador do São Paulo Imagem: Daniel Vorley/AGIF

Do UOL, em São Paulo

27/03/2018 17h49

O técnico Fábio Carille voltou a falar sobre a polêmica com Diego Aguirre no último domingo depois da derrota do Corinthians por 1 a 0 para o São Paulo. Em entrevista coletiva, o treinador alvinegro admitiu que se assustou com a repercussão das declarações em que criticou o são-paulino por não cumprimentá-lo.

"Hoje eu falei com minha assessoria e também com a assessoria do clube. Me assustei, eu ainda não tenho noção das coisas que falo, o que pode crescer. É algo que tenho que aprender bastante. A minha essência eu não perco. Esse ano fui no vestiário do Lara, tive uma conversa legal. Amanhã farei isso de novo", disse Carille.

"Se fosse para esquentar o segundo jogo eu falaria. Foi uma chateação e uma resposta de uma pergunta. Talvez eu deva ser um pouquinho mais político. Mas já fui elogiado por falar o que sinto e o que vejo. Estou num processo de aprendizado, um ano e pouco como técnico. Mas não vou perder minha essência", completou.

Carille também explicou que não houve a intenção de criar um clima de guerra para a segunda partida da semifinal do Campeonato Paulista. Segundo ele, a declaração foi dada depois de uma pergunta feita na coletiva de imprensa.

"Quero deixar claro que parece que cheguei para a coletiva e falei o que aconteceu. Eu respondi várias coisas e no meio da coletiva me perguntaram se a conversa foi por panos quentes. E eu falei a verdade. Longe de colocar clima de guerra pré-jogo. Eu fiquei chateado pela atitude. Não tenho nada contra Diego Aguirre e São Paulo. Está se falando que ele tem o costume de falar após o jogo. Se ele tivesse falado, eu teria pedido desculpas, mas disse que não me reconheceu", explicou o treinador.