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Renê Jr quer tatuar em cicatriz deixada por Jaílson e provoca palmeirenses

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Dassler Marques e Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

11/04/2018 15h56

Protagonista da polêmica que envolveu o primeiro Corinthians x Palmeiras do ano, o volante Renê Júnior só assistiu à finalíssima do banco de reservas, pois retornava de lesão. Mas, em entrevistas nesta terça-feira (11), demonstrou que as marcas pelos dérbis recentes vão além da cicatriz que exibe em sua perna esquerda e que agora pretende cobrir com uma tatuagem. Jaílson, naquele jogo, deu entrada firme, foi expulso e gerou onda de reclamações alviverdes.

"Não tem como não ficar chateado. Foi muito mimimi. A cara de quem perde nunca é igual de quem ganha. Comemoramos quando podíamos, agora viramos a chave. Mas é falta de respeito [o que foi feito agora], desmerecendo todo um trabalho, tudo que temos feito, nos concentrando, acordando cedo, abrindo mão de estarmos com a família. E isso vale para todos no clube, é uma falta de respeito com o Corinthians. Temos que comemorar e falar menos, porque a gente ganhou, né?", provocou Renê.

Renê Júnior mostra cicatriz deixada por entrada do palmeirense Jaílson - Dassler Marques/UOL - Dassler Marques/UOL
Renê Júnior mostra cicatriz deixada por entrada do palmeirense Jaílson
Imagem: Dassler Marques/UOL

"Eles perderam, vão ter que correr atrás. Isso mancha um trabalho, um clube, mas nada tira nosso brilho, nossa vitória. Não tem como provar o que não existiu. Escutamos [no banco de reservas] o quarto árbitro falar [que Ralf acertou a bola]. Se tivesse o pênalti, hoje não teria reclamação. Do clube deles podemos esperar qualquer coisa. No primeiro jogo, ganhamos de 2 a 0 e falaram que foi roubado. Então seria 1 a 0? Qual a reclamação?", protestou ainda Renê, o mais contrariado entre os corintianos com as polêmicas.

"Eles sempre estão com a razão, mesmo tendo prova contra eles. Sempre que se trata de clássico, tem que ter polêmica e não temos que focar nisso. Se fossem campeões, iriam [na festa da Federação Paulista], né? Não foram porque fomos campeões. Se fosse eu, não iria. É parabenizar o Corinthians porque foi uma bonita conquista", concluiu o volante ex-Bahia.