Após surgir como joia e fracassar no Palmeiras, Erik some no Atlético-MG
Erik chegou ao Atlético-MG como uma aposta de Oswaldo Oliveira, treinador demitido em fevereiro, para o setor ofensivo. Após um período como titular, perdeu espaço e não entra em campo há mais de dois meses. O último jogo do atacante pelo clube foi em 2 de junho passado, no empate em 3 a 3 com a Chapecoense. De lá para cá, ficou no banco em todos os jogos, sem ser acionado por Thiago Larghi.
A passagem pela Cidade do Galo até aqui é uma ilustração do que aconteceu com a carreira do atleta de 23 anos. Depois de empolgar nos primeiros passos como profissional com as cores do Goiás, foi comprado pelo Palmeiras por 3 milhões de euros (R$ 13 mi à época) e jamais mostrou o mesmo futebol.
Emprestado ao Galo até o fim da temporada, o jogador deu indícios de que poderia se reerguer em Belo Horizonte. Titular no início do ano, fez um gol em seu quarto jogo na equipe. A bola na rede e as boas atuações culminaram em mais oportunidades no time. Entretanto, tudo mudou no jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro.
A participação nada convincente, aliada à recuperação do trio formado por Luan, Rómulo Otero e Juan Cazares, fez o jogador ir para o banco de reservas do time comandado por Thiago Larghi.
De lá para cá, só fez duas partidas como titular - contra Ferroviário e San Lorenzo por Copa do Brasil e Sul-Americana, respectivamente. Em ambas, a comissão técnica optou por usar uma equipe considerada alternativa.
Mesmo sem gozar de prestígio com a comissão técnica, Erik ainda fez um gol na goleada diante do Ferroviário por 4 a 0. O último jogo foi diante da Chapecoense, quando foi acionado aos 11 minutos do segundo tempo. Sem corresponder às expectativas, permaneceu como reserva do time.
Neste período, o Galo disputou nove partidas. Erik permaneceu no banco de reservas em oito delas. Em uma nem sequer apareceu entre os relacionados. A chegada de novos reforços para o setor ofensivo - Yimmi Chará, David Terans, Denílson, Edinho, Leandrinho e Nathan foram contratados - reduz ainda mais a possibilidade de participação do atleta.
Com contrato até dezembro de 2018 e fora dos planos, não deve permanecer na equipe de Belo Horizonte ao fim do empréstimo. No time, fez 25 jogos e marcou apenas dois gols.
O curioso é que a vida do atacante na Cidade do Galo é uma ilustração do que fez na carreira. Revelado pelas divisões de base do Goiás, o atacante teve um início muito bom no estádio Serra Dourada. Na primeira temporada, ele fez 17 gols em 47 jogos. No ano seguinte, foram 48 partidas e 19 bolas na rede.
Contratado com a pompa de joia pelo Palmeiras, jamais convenceu no Allianz Parque. O atacante disputou 30 jogos em 2016 e marcou apenas três vezes. No ano seguinte, foi pouquíssimo utilizado, com 14 compromissos e nem um gol sequer.
Nessa terça-feira, Alexandre Gallo disse que ele permanecerá em Belo Horizonte até o término de seu compromisso: ""Sobre o Erik, não [desejamos emprestá-lo]. Temos a intenção de manter o Erik aqui no Atlético".
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