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Perto do adeus, Sheik soma ausências e joga 149min desde saída de Carille

Emerson Sheik sorri em vestiário da Arena Corinthians: próximo do adeus - Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Emerson Sheik sorri em vestiário da Arena Corinthians: próximo do adeus Imagem: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

03/10/2018 04h00

Entusiasta da presença de Emerson Sheik no primeiro semestre, Fábio Carille foi embora do Corinthians em maio, pouco após aprovar a renovação de contrato do veterano. Desde então, o atacante de 40 anos tem jogado cada vez menos e acumulado problemas físicos distintos nos meses que antecedem sua aposentadoria, prevista para dezembro.

Seja com Osmar Loss, ou mais recentemente com Jair Ventura, o espaço a Emerson diminuiu. A única oportunidade como titular desde que Carille partiu foi dada por Loss, diante da Chapecoense, pela Copa do Brasil. Sheik também não fez nenhum gol desde que Fábio foi embora para a Arábia Saudita. Antes, havia marcado dois.

Em 31 jogos sob o comando de Carille, Sheik atuou 732 minutos. Nos 28 jogos oficiais seguintes, com Loss e Jair, o veterano jogou 149 minutos. Exceção feita à partida em Chapecó, quase sempre é opção para oito, nove, dez minutos por partida. O segundo semestre, diferente do anterior, também é marcado por ausências por questões físicas.

Dos últimos oito jogos do Corinthians, Emerson ficou ausente da metade, por três problemas físicos diferentes, conforme informado pelo clube:

1) ele não pegou Atlético-MG, Ceará e Palmeiras por uma pancada no joelho.

2) Depois de ficar no banco de reservas contra o Flamengo e não entrar, virou desfalque para o jogo contra o Sport por um golpe sofrido no tórax.

3) Atuou 8 minutos diante do Internacional, só permaneceu no banco no reencontro com o Fla e, no último sábado, não viajou a Belo Horizonte, para pegar o América-MG, por um desconforto muscular.

Os poucos minutos e essas ausências, aparentemente, não têm incomodado Sheik, que marcou seu nome na história corintiana como herói do título da Libertadores 2012. Enviado ao Botafogo por Mário Gobbi e Mano Menezes em 2014, ele voltou no ano seguinte com Roberto de Andrade e Tite para jogar mais um semestre. Desde então, pedia para encerrar a carreira no clube, desejo atendido por Roberto no começo do ano.

Amigo íntimo do atual presidente Andrés Sanchez e do diretor de futebol Duílio Monteiro Alves, Emerson tem chances de ser convidado a seguir como funcionário do Corinthians em 2019, mas a função ainda é avaliada. O departamento de marketing, em paralelo, tenta organizar um jogo de despedida para ele no mês de dezembro.