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Gabigol diz que volta à Inter, mas não sabe se jogará na Itália em 2019

Gabigol atuou emprestado pelo Santos em 2018 e foi o artilheiro do Brasileirão - Divulgação/Santos F.C.
Gabigol atuou emprestado pelo Santos em 2018 e foi o artilheiro do Brasileirão Imagem: Divulgação/Santos F.C.

Do UOL, em Santos (SP)

03/12/2018 14h30

O atacante Gabriel Barbosa confirmou o que todos já sabiam: ele não permanecerá no Santos na próxima temporada. O atleta, que atuou emprestado pela Inter de Milão, da Itália, avisou que voltará ao clube italiano em janeiro.

No entanto, o camisa 10 não soube dizer se defenderá o clube italiano em 2019. Há clubes europeus e do futebol brasileiro interessados em seu futebol. Em caso de permanência no Brasil, o UOL Esporte apurou que ele priorizará o Santos mais uma vez.

"Que seja um 2019 maravilhoso como foi esse. Ainda não sei o local (que atuará). Só sei que vou para a Inter em janeiro. Quero jogar, ter sequência, ser feliz", afirmou Gabigol em premiação do "Bola de Prata", da ESPN Brasil.

Gabigol ganhou o prêmio de melhor atacante e artilheiro do Campeonato Brasileiro. O camisa 10 terminou a competição, com 18 gols, cinco a mais do que Ricardo Oliveira, do Atlético-MG, que ficou na segunda colocação na "tabela da artilharia".

"Premio considerável, divido isso com meus companheiros. É um prêmio que fica para o resto da vida. Fico feliz de estar na seleção eleita, feliz pelo prêmio. Divido isso com meus companheiros pois se a bola não chega eu não faço o gol. Tive uma boa média de gol, fui artilheiro do campeonato mais difícil do mundo", disse Gabigol.

Gabriel diz que ficou satisfeito com o desempenho do Santos nesta temporada. Ele lamentou a não classificação para a Copa Libertadores da América de 2019, mas ressaltou a fuga da zona de rebaixamento. Na "parada da Copa do Mundo", a equipe santista brigava para não ser rebaixada, mas reagiu após a demissão de Jair Ventura e chegada do técnico Cuca.

"Eu acho que o começo foi ruim, estávamos na zona de rebaixamento e depois acabou o campeonato e a gente não saía. No final não foi possível o G6, mas era importante não ser rebaixado e isso não podia acontecer com a gente, com o grupo. Foi um bom ano, sem título, sem Libertadores, mas o Santos tem uma boa base, bons meninos", concluiu.