Topo

Com recursos limitados, Inter não comprará Rossi e Fabiano

Fabiano tem chances remotas de ficar no Inter, só se o Palmeiras mudar de ideia - Jeferson Guareze/AGIF
Fabiano tem chances remotas de ficar no Inter, só se o Palmeiras mudar de ideia Imagem: Jeferson Guareze/AGIF

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

08/12/2018 11h49

O Internacional não terá condições de exercer as cláusulas de compra de Rossi e Fabiano. Os dois atuaram emprestados ao Colorado neste ano e retornarão às equipes com as quais têm vínculo. 

O lateral tem chances remotas de permanecer, caso o Palmeiras aceite uma nova liberação por empréstimo. Porém, conforme informou o UOL Esporte, o clube paulista não tem interesse neste formato de negociação, tornando o caso quase irreversível. A cláusula de compra de Fabiano é R$ 4 milhões. 

Em relação ao atacante o contexto é ainda pior. Com preço estipulado em R$ 11 milhões, não tem chance alguma de ter direitos adquiridos pelo Colorado. O novo empréstimo junto ao Shenzen, da China, também está descartado pelos asiáticos. 

A razão pela qual não serão efetivadas as prioridades de compra é a falta de condições financeiras do clube. Sem verba para movimentos maiores, o Internacional olhará com carinho para o que já tem "em casa" antes de investir em outros jogadores. 

Para a posição ocupada por Fabiano em 2018 existe a possibilidade de chegada de outro jogador ou ainda o aproveitamento de Zeca. Dudu, que está lesionado, segue nos planos mas retorna apenas no meio de 2019. Edenilson também pode ser aproveitado por ali. 

Na função de Rossi, o Inter busca a manutenção de Wellington Silva, ainda que jogue do lado oposto, e percebe o crescimento de jogadores vindos da base. Utilizará o Campeonato Gaúcho para aferir as capacidades de Richard e Sarrafiore ou até Juan Alano jogando aberto. 

Ainda conta com D'Alessandro, Nico López e Pottker, caso não seja negociado, para jogar por ali. 

Com ao menos cinco reforços na mira, a direção do Internacional tenta driblar a falta de recursos e agir com criatividade. Empréstimos e trocas entre clubes, pagamentos parcelados e o poder de convencimento com a presença da fase de grupos da Libertadores no calendário são os argumentos para conseguir qualificar a equipe.