Luiz Felipe cita Fernando Diniz e Dorival para elogiar trabalho de Sampaoli
O zagueiro Luiz Felipe classificou o início deste ano como o melhor de sua carreira. Foram três vitórias em três jogos e nenhum gol sofrido. Muito disso se deve ao trabalho do técnico Jorge Sampaoli, que em pouco tempo implantou uma filosofia diferente no Santos - mas não tão diferente assim para o camisa 2.
A paixão pela posse de bola já cruzou o caminho de Luiz Felipe duas vezes na carreira: no Paraná, com Fernando Diniz, e no próprio Santos, na época de Dorival Junior.
"Eu já trabalhei com um treinador mais ou menos parecido, o Fernando Diniz. Ele gosta desse trabalho de posse, de sair jogando. Esses treinadores que gostam desse estilo treinam muito, é preciso repetir bastante a movimentação e aparecer para jogar. Dorival também gostava muito. Os três, com Sampaoli hoje, que fizeram trabalho mais parecido sobre a minha posição, de sair jogando e buscar estar com a bola", disse em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (30).
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Com o argentino no comando, os zagueiros ganharam protagonismo no Santos. São eles os responsáveis pela saída de jogo, juntamente com o goleiro Vanderlei, cobrado para jogar com os pés, e o volante Alison, que muitas vezes retorna para atuar como líbero. A tática tem dado resultado.
"Ele pede para que a gente arrisque e adiante a linha. Somos os últimos homens da linha, depois é só o goleiro. É difícil estar sempre no campo do ataque, buscamos mais defender do que atacar, e ele pede para que a gente ajude no ataque. É a coragem citada pelo Gustavo (Henrique), não ter medo da bola lançada. Essa bola você consegue chegar, ele diz. Por isso que pede coragem para encurtar o campo do adversário", explicou Luiz Felipe.
Sampaoli deve repetir a dupla de zaga no próximo desafio do Santos, nesta quinta-feira, às 19h15 (horário de Brasília), pela quarta rodada do Campeonato Paulista, contra o Bragantino, em Bragança Paulista. Há a possibilidade de Felipe Aguilar ganhar uma vaga no time, mas nesse cenário o time atuaria com três defensores, formação utilizada no segundo tempo do clássico contra o São Paulo.
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