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Ederson quer Ceni campeão da Copa do Brasil e revela "bronca" de Guardiola

Ederson, goleiro do Manchester City, durante entrevista coletiva da seleção brasileira - Lucas Figueiredo/CBF
Ederson, goleiro do Manchester City, durante entrevista coletiva da seleção brasileira Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Bruno Grossi

Do UOL, em Miami (EUA)

04/09/2019 15h14

Ederson será o titular da seleção brasileira nos amistosos contra Colômbia e Peru, marcados para os dias 6 e 10 deste mês. O jogador do Manchester City também vive a expectativa da eleição de melhor goleiro do mundo. Mas ainda arruma tempo para lembrar do ídolo que o inspirou no começo da carreira. Por isso, quer que o Cruzeiro de Rogério Ceni passe para a final e seja campeão da Copa do Brasil.

A Raposa enfrenta o Internacional hoje à noite no Beira-Rio e precisa reverter derrota em casa por 1 a 0. Ceni está começando a trajetória como técnico cruzeirense e Ederson aposta que, mesmo assim, o agora treinador conseguirá conquistar o título que nunca alcançou nos tempos de goleiro.

"Rogério sempre foi meu ídolo no futebol. Quando perguntam de referência na carreira eu sempre falo que foi ele. Não era por bater falta e pênalti. É pela história, pela paixão que demonstrou ao São Paulo, pela carreira vitoriosa. Fico feliz de vê-lo construir uma grande carreira como treinador, em uma equipe de nível como o Cruzeiro. Vou torcer para eles irem para a final e serem campeões. O Inter tem feito uma grande temporada, eu acompanhei os jogos da Libertadores, e sei que vai ser muito complicado jogar no Beira-Rio", destacou.

Apesar de dizer que as faltas e pênaltis de Ceni não eram decisivas para a idolatria, Ederson chegou a se aventurar mais com os pés no ataque no começo da carreira. Aos poucos, deixou esse desejo um pouco de lado, até que em um jogo do Manchester City surgiu uma oportunidade. A equipe já vencia por goleada e a torcida no Etihad Stadium começou a pedir que Ederson batesse um pênalti.

"Hoje já não tenho tanta ambição para isso. Uma vez brinquei que ia bater o pênalti na entrevista depois do jogo e o Guardiola ficou puto (risos)", relembra, com bom humor, o goleiro que chegou a ser lateral-esquerdo na infância em Osasco, na Grande São Paulo.

"Na minha comunidade eu era lateral. O técnico falava que para subir eu era tranquilo, mas que para voltar precisava chamar o táxi. Eu era criança e não sabia o que queria. Quando virei goleiro foi paixão à primeira vista. No Benfica, cheguei a completar treinos na linha e eu dava conta do recado, viu? Fazia bem o "um-dois", finalizava direitinho!", concluiu.