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Santos tenta colocar panos quentes após desabafo de Jean Mota em clássico

Jean Mota, meia do Santos - Ale Cabral/Agif
Jean Mota, meia do Santos Imagem: Ale Cabral/Agif

Depois de Jean Mota desabafar em entrevista do Morumbi, após o Santos ser derrotado por 3 a 2 para o São Paulo, no último sábado, a diretoria busca panos quentes para acalmar a situação internamente.

Nos bastidores, os dirigentes entendem que não é momento para abalar o cenário do Santos no Campeonato Brasileiro, já que o time do técnico Jorge Sampaoli está na liderança, com 32 pontos, mesmo após o tropeço. Além disso, antes da derrota vinha de sete vitórias consecutivas.

Na declaração, o meia questionou estar no banco de reservas após sua boa fase e afirmou não saber se Sampaoli e a diretoria ainda contavam com ele. Em contrapartida, o presidente José Carlos Peres citou que em caso de proposta as partes se reunirão para definir o futuro do atleta, porém, não há nada oficial.

"Não sei se a diretoria ou o treinador contam mais comigo, mas afeta a confiança. Fiz um gol e uma assistência contra o Atlético-MG, depois nem entrei. Eu queria uma resposta, mas respeito a opinião do treinador. Tem coisas lá dentro de bastidores que não passam pra mim. Não falo do treinador, mas saem matérias e eu nunca sei de nada. Presidente manda, mas a gente tem que ter essa conversa. Ele precisa falar o que acontece. Se ele decidiu não me emprestar, não chegou até mim para saber minha intenção. Eu quero estar aqui, tenho contrato", desabafou Jean Mota.

Já Jorge Sampaoli explicou que Jean não está entre os titulares por ver os companheiros de equipe em melhor momento que o meia. Após 14 jogos consecutivos, Jean ficou fora de dois: contra o Corinthians e Goiás.

Nesta temporada o camisa 41 atuou em 36 jogos e marcou dez gols: sete no Paulistão, um na Copa do Brasil e dois no Campeonato Brasileiro.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do que informado anteriormente, o Santos está com 32 pontos no Campeonato Brasileiro e não 33. O erro foi corrigido.

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