Weidman diz que superou "caso Anderson" e conta que recusou Belfort a pedido do UFC
O norte-americano Cris Weidman tinha tudo para conseguir uma chance de lutar pelo cinturão dos médios do UFC, que pertence ao astro Anderson Silva. Mas uma série de eventos acabou com suas chances no momento . Curiosamente, Weidman foi escalado para viajar ao Brasil e participar dos eventos promocionais pré-UFC Rio 3. Mesmo na casa do brasileiro que pretendia enfrentar – e que agora encara Stephan Bonnar – ele afirmou que o assunto é coisa do passado.
Questionado qual era a sensação de ter de assistir a Anderson x Bonnar, Weidman mostrou maturidade: “Eu superei isso, é o que eu tinha de fazer. Agora só preciso é pensar na minha luta de 29 de dezembro, contra Tim Boetsch, e não esquentar a cabeça”, afirmou o norte-americano, que participou de um treino dos astros do UFC com as crianças do Instituto Reação, na Rocinha, ONG de Flávio Canto.
Para Weidman, o momento em que sua chance surgiu acabou prejudicando seus planos. “O timing foi ruim. Eu fui dado como número 1 para desafiar Anderson, mas tive de aguardar ele decidir seu futuro. Fiquei naquele limbo e aconteceu tudo isso”,explica ele.
O norte-americano revela, inclusive, que teve de se manter em silêncio quando foi provocado por Vitor Belfort e Michael Bisping, e que perdeu a chance de aceitar estas lutas.
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“O UFC pediu para eu aguardar e não entrar nestas provocações. No fim, Anderson avisou que só pretendia lutar em 2013, Vitor e Bisping arranjaram lutas e eu fiquei sem. Mas já superei este assunto”, comentou o jovem lutador, invicto. “O Anderson fez tantas coisas pelo esporte, que se alguém pode escolher o que fazer, ele é esta pessoa.”
Quanto ao duelo do Spider com Bonnar, Weidman afirmou que prevê um combate duro e que o interessante será observar como o brasileiro vai se comportar diante de um rival que luta indo para frente, como o norte-americano.
Já em preparação para enfrentar Boetcsh no fim do ano, Weidman admite que, caso vença, voltará a desafiar o campeão Anderson. “É mais uma grande luta para mim e que pode me levar onde quero. Será uma guerra, mas espero finalizar esta luta e enfrentar Anderson Silva. Adoraria inclusive que esta luta acontecesse no Brasil, seria duro, mas ainda mais espetacular”, concluiu ele.
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