ITF defende árbitro em polêmica com Serena Williams na final do US Open
A Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês) manifestou-se nesta segunda-feira (10) sobre a polêmica envolvendo Serena Williams no Aberto dos Estados Unidos e saiu em defesa do árbitro português Carlos Ramos, que puniu a tenista norte-americana na final diante da japonesa Naomi Osaka, no último sábado.
Em nota, a entidade classificou Ramos "como um dos mais experientes e respeitados" árbitros centrais do circuito mundial e afirmou que a decisão dos organizadores do US Open em multar Serena por violação de regras corrobora a postura as arbitragem em punir a tenista.
“É compreensível que esse incidente de alto nível e lamentável provoque debates. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que o Sr. Ramos assumiu as suas funções como árbitro de acordo com o livro de regras e agiu em todos os momentos com profissionalismo e integridade”, completa a ITF.
A confusão teve início no segundo set, quando Ramos chamou a atenção de Serena por supostamente receber orientações de seu treinador, Patrick Mouratoglou, durante o jogo, o que não é permitido. Ela recebeu nova advertência logo em seguida, ao quebrar a raquete no chão. A norte-americana retrucou e chamou o árbitro de ladrão. Advertida pela terceira vez, ela foi punida com a perda de um game.
Osaka derrotou Serena por 2 sets a 0 e conquistou pela primeira vez na carreira um título de Grand Slam. Após o ocorrido, a norte-americana acusou o árbitro central de sexismo.
A postura da ITF é oposta à da WTA, a associação das tenistas profissionais, que defendeu Serena Williams e pediu igualdade de tratamento entre homens e mulheres no circuito mundial.
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