Abel diz que lateral do Flu negou estar com Bernardo em confusão na favela
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o treinador Abel Braga evitou se aprofundar sobre a participação de Wellington Silva no episódio envolvendo o suposto espancamento de Bernardo, do Vasco, por traficantes em favela do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Segundo investigações preliminares da polícia, o lateral do Fluminense teria intercedido pelo colega junto aos criminosos no acontecimento da madrugada da última segunda-feira.
O técnico, no entanto, revelou uma conversa com o atleta antes do treino da manhã desta sexta-feira, nas Laranjeiras. Segundo o comandante, o lateral disse que não estava no local do incidente, embora estivesse na favela.
“Eu fui perguntar para ele porque não sabia do caso. Só soube quando cheguei ao clube nesta manhã. Ele está tranquilo, falou que estava na comunidade, mas com a mãe, não no local. Disse que já foi chamado para prestar depoimento. A investigação está em curso. Mas confio no que ele falou, não tenho muito o que falar porque não sou delegado também”, disse Abel.
Segundo a polícia, o episódio teve tons dramáticos. O meia do Vasco foi amarrado, torturado e atingido por socos e pontapés. Ele teria se relacionado com a mulher de um dos líderes do tráfico na comunidade da Maré. O traficante seria Marcelo Santos das Dores, conhecido como Menor P. A mulher que se relacionou com Bernardo é Dayana Rodrigues, uma das namoradas do bandido.
Ainda de acordo com informações da polícia, Bernardo foi salvo por lateral Wellington Silva. Ele pediu aos traficantes para que não matassem o companheiro, alegando que a retaliação poderia seria pior, visto que o local ainda não conta com uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). O atleta foi criado na favela na qual tudo aconteceu.
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