Palmeiras vê julgamento de Moisés irregular, e TJD-SP esconde regimento

O julgamento que suspendeu o palmeirense Moisés por quatro jogos na última segunda-feira (1), no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), quase não ocorreu. Sem os cinco integrantes previstos como quórum mínimo presentes, o presidente do órgão, Delegado Olim, puxou dois membros das comissões disciplinares, instância inferior, para ocupar os lugares e ir adiante com o julgamento. A manobra, que não encontra previsão na legislação desportiva, foi vista como irregular pela diretoria do Palmeiras - sob condição de anonimidade por prestarem serviço a clubes, dois advogados especialistas ouvidos pela reportagem também consideraram a situação fora do normal. Dias antes do julgamento, Olim deu entrevista fazendo duras críticas ao alviverde e seu presidente Mauricio Galliotte, inclusive oferecendo um "lenço para o clube chorar".

Procurado, o TJD afirmou que a manobra é prevista no artigo 3 do regimento interno do tribunal. Os pedidos da reportagem para consultar o regimento, entretanto, foram recusados, sob o argumento de que "não havia autorização". É praxe que tribunais publiquem seus regimentos internos: é caso de diversos TJDs estaduais pesquisados pela de primeira, assim como do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), órgão nacional da Justiça Deportiva. O mesmo ocorre com tribunais da Justiça Comum, como o Supremo Tribunal Federal, corte máxima do Brasil. O TJD-SP é exceção, e também não disponibiliza o documento em seu site. (Por Pedro Lopes)

Estilo ofensivo fez Jardine superar ex-corintiano por seleção sub-20

Novo técnico da seleção brasileira Sub-20, André Jardine teve como um de seus principais concorrentes o ex-técnico do Corinthians Osmar Loss. Para que o ex-são paulino saísse na frente, o fator determinante foi tático: segundo pessoas ligadas à CBF, o estilo mais ofensivo, de trocas de passe rápidas e posse de bola empregado por Jardine nas categorias de base do Morumbi foi considerado uma opção melhor para desenvolver as promessas brasileiras. (Por Pedro Lopes)

Vitor Bueno aceita ganhar menos para fechar com São Paulo

O meia Vitor Bueno precisou reduzir seu salário no São Paulo para que sua transferência para o Tricolor fosse consumada. O Santos estava resistente em ceder nas negociações e pediu o pagamento de R$ 600 mil no ato da contratação. Os são-paulinos também batiam o pé para não investir nada de imediato, até que Bueno propôs a redução salarial exatamente no valor que deveria ser pago ao Santos. O São Paulo, então, vai descontar o valor ao longo de todos os salários de Bueno até o fim do empréstimo, que termina em dezembro de 2020. (Por Bruno Grossi)

Vinicius Jr. inicia montagem de equipe própria em Madri

Família, amigos e assessores particulares fazem parte da rotina de Vinicius Júnior em Madri desde sua chegada à capital espanhola, no meio de 2018. Na reta final da temporada e já mirando o ciclo 2019/20, o atacante do Real Madrid inicia agora a montagem de um estafe próprio para cuidar de sua recuperação e de seu condicionamento físico de maneira individualizada, em casa, seguindo um modelo já adotado por Neymar em Paris. Após acertar a contratação do fisioterapeuta Thiago Lobo, que deixou o Santos rumo à Espanha, a ideia é ter outros profissionais de saúde mirando o projeto de se estabelecer como um craque de nível mundial. (Por Pedro Ivo Almeida)

Técnico dá aval, e presidente do Racing se anima por D'Alessandro

O presidente do Racing, Victor Blanco, não esconde o desejo de contratar D'Alessandro para a próxima temporada. Depois da conquista do Campeonato Argentino, o mandatário já ouviu do técnico Eduardo Coudet que o camisa 10 do Inter teria lugar no time. Em Porto Alegre, o empresário de D'Ale, Matías Aldao, foi muito procurado pela imprensa do país na véspera do jogo contra o River, mas não deu pistas do futuro. O contrato do gringo em Porto Alegre vence no fim deste ano. (Por Marinho Saldanha)

Vasco quer seguir no NBB mesmo com dívidas e após quase ser rebaixado

Além de quase ter sido rebaixado no NBB - onde ficou na penúltima colocação e se safou na última rodada - o Vasco já acumula duas temporadas de dívidas com atletas que resultaram em processos trabalhistas. Porém, mesmo com tantas adversidades e a contrariedade de parte da torcida, o clube, a princípio, pretende se manter no Novo Basquete Brasil na próxima disputa. No torneio atual, o Cruzmaltino foi eliminado com 21 derrotas e apenas 5 vitórias. (Por Bruno Braz)