Fluminense mostra evolução, mas sistema defensivo ainda causa preocupação

Apesar das duas vitórias nos últimos dias - sobre o Peñarol (URU), pela Sul-Americana, e Internacional, pelo Brasileiro -, o técnico Fernando Diniz ainda tem um ponto que vem causando preocupação em relação à equipe do Fluminense: o funcionamento do sistema defensivo.

Com a defesa mais vazada do Campeonato Brasileiro, com 22 gols contra, o treinador ainda busca o equilíbrio da defesa. Ele aponta evolução, mas admite que ainda há erros que devem ser analisados para que não voltem a se repetir.

"Estamos corrigindo. Estamos oferecendo cada vez menos oportunidades ao rival. [Contra o Internacional] Quase ficamos sem tomar o gol, fomos tomar no finalzinho do jogo, em um momento em que estávamos bem postados. Mas vamos atrás de corrigir cada vez mais. O sistema defensivo de uns tempos para cá já vem melhorando em termos de performance. Agora é tentar de fato não tomar gol", disse.

A última vez que o time das Laranjeiras deixou o campo sem ser vazado foi no empate sem gols no clássico com o Flamengo, no dia 9 de junho, pelo Brasileiro.

Ao longo desta temporada, além das mudanças no gol - Muriel, que chegou durante a paralisação, é o terceiro goleiro a assumir a titularidade, depois de Rodolfo e Agenor -, Diniz também perdeu nomes na zaga: Matheus Ferraz, que vinha começando as partidas, rompeu o ligamento do joelho direito e só deve voltar ano que vem, e Léo Santos, que estava emprestado pelo Corinthians, teve uma tendinite patelar no joelho direito e retornou ao Timão.

Desta forma, a diretoria tricolor ainda olha o mercado em busca de reforços para o setor. Atualmente, o treinador tem à disposição Digão e Nino, dupla que vem sendo titular, e Frazan e o jovem Luan como opções.

Em entrevista na última sexta-feira, o presidente Mario Bittencourt afirmou que o Tricolor tinha conversas "bem encaminhadas" com dois nomes, que poderiam ser anunciados em breve, sem entrar em maiores detalhes.