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Erros dos árbitros continuam interferindo nos placares do Brasileirão

O árbitro Wilton Pereira Sampaio cometeu série de erros durante a partida entre São Paulo e Flamengo - Eitan Abramovish/AFP
O árbitro Wilton Pereira Sampaio cometeu série de erros durante a partida entre São Paulo e Flamengo Imagem: Eitan Abramovish/AFP
Oscar Roberto Godoi

05/11/2018 13h24

Seja na vitória ou na derrota, não tem um clube que não tenha sido beneficiado ou prejudicado pelos erros de arbitragem no Brasileirão 2018. Tanto nos jogos envolvendo os líderes ou os rebaixáveis, todos reclamam, mas ninguém toma uma atitude para melhorar a qualidade dos árbitros. A sugestão mais cômoda é a profissionalização. Quem seria o patrão: Ricardo Teixeira, Marin, Del Nero, Coronel Nunes, Caboclo?

Em campo, estamos vendo que o trabalho da Comissão de Arbitragem piora a cada ano que passa sob o comando permanente do eterno Sérgio Correia e, agora, Coronel Marinho. Falta qualidade técnica, inteligência, personalidade, independência e, para alguns, caráter, diante de sérias insinuações e afirmações de alguns dirigentes de que há perseguições.

Em nove jogos da 32ª rodada tivemos erros grosseiros, alguns com maior destaque na mídia, como o pênalti que deu a vitória ao Internacional por 2 a 1 contra o Atlético Paranaense. O árbitro catarinense Rodrigo Ferreira entendeu que a disputa por espaço entre Márcio Azevedo (CAP) e Rossi (Inter) foi normal ou tenha ficado com dúvidas. A participação do adicional Eduardo Guimarães foi comprometedora, falando no microfone e gesticulando que Rossi foi empurrado. Como ele viu ou deduziu uma cena que não aconteceu?

Na vitória do Botafogo contra o Corinthians por 1 a 0, o atacante corintiano Roger foi derrubado por Marcinho dentro da área. O árbitro gaúcho Leandro Vuaden e o seu adicional entenderam como acidental. Somente eles.

São Paulo e Flamengo empataram em 2 a 2. O árbitro goiano Wilton Sampaio repetiu o que fez recentemente no clássico Palmeiras x São Paulo. Não marcou falta a favor do Mengo fora da área, a bola chegou em Paquetá que estava impedido e sofreu pênalti. Três irregularidades e não marcou uma sequer.

O clássico mineiro terminou 2 a 1 para o Cruzeiro, mas o América poderia ter empatado se o árbitro Heber Lopes tivesse marcado pênalti de Dedé em Matheuzinho e mostrado o cartão vermelho para o zagueiro. O Bahia venceu a Chapecoense por 1 a 0 e, diferentemente do que vinha acontecendo, teve um erro de arbitragem a seu favor. Pênalti em Leandro Pereira não marcado a favor da Chape e cartão vermelho não mostrado. Quer mais?

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