Torcedor do River se diz arrependido de ataque ao ônibus do Boca Juniors
Um dos acusados pelo ataque ao ônibus do Boca Juniors que adiou a segunda partida da final da Libertadores, o argentino Matías Firpo se disse arrependido de ter lançado uma pedra em direção ao veículo do clube. O torcedor do River Plate foi identificado como um dos autores do crime há 10 dias, foi preso na terça-feira (4) e solto pela polícia dois dias depois.
"Fui (ao estádio) com meus amigos e minha família. Foi um momento em que não soube controlar um impulso que me arrependo e sei que agi mal. Me dói passar por isso", disse, em entrevista ao canal "TN", da Argentina.
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O ataque ao ônibus do Boca Juniors aconteceu na chegada ao Monumental de Núñez, casa do River Plate. O veículo passou próximo à torcida adversária, que passou a jogar pedras. Os meias Pablo Perez e Gonzalo Lamardo tiveram ferimentos no olho.
"A culpa foi um pouco de todo mundo: da operação (de segurança para o jogo), dos seres humanos que se equivocaram, como eu me equivoquei", prosseguiu Firpo.
"A polícia fechou a rua e começou a aglomerar um monte de gente ali, porque não nos deixavam passar. Então ficou todo mundo ali. Nunca iríamos imaginar que o ônibus passaria por ali, porque tinha muita gente. Quando o ônibus chegou, já estava um desastre completo: a polícia nos empurrando para trás e acontecendo o que aconteceu", completou.
Firpo ainda responderá na Justiça pelo ataque ao ônibus do Boca. De imediato, o torcedor já foi banido dos estádios por dois anos e quatro meses.
Por causa da confusão, a partida entre Boca Juniors e River Plate foi adiada para este domingo (9), às 17h30 (de Brasília), no Santiago Bernabéu, em Madri, na Espanha. A mudança para a Europa gerou críticas até dos jogadores, como Carlitos Tevez.
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