Dirigentes se expõem ao ridículo ao reclamar do VAR
Infelizmente, ainda vemos, trabalhando no futebol, quem quer a vitória seja como for, honestamente ou não. O importante é vencer e tanto faz como. A atitude do árbitro Vinicius Furlan foi correta ao cancelar o pênalti que marcou de Reinaldo em Dudu, no clássico São Paulo x Palmeiras. O VAR pode e deve ser consultado sim, em lances interpretativos. O importante é que o árbitro do campo veja as imagens e decida, confirmando ou modificando a interpretação inicial. Só ele, sem a interferência de quem está auxiliando no VAR.
O tempo perdido enquanto conversava com os integrantes do VAR e revia as imagens foi de quatro minutos. Inexplicavelmente, acrescentou apenas dois minutos ao fim do primeiro tempo. O referido árbitro errou em lances importantes, deixando de marcar faltas bem visíveis, sem o VAR, contra as duas equipes.
No outro jogo válido pelas semifinais do Paulistão entre Corinthians e Santos, o árbitro Vinicius Araújo foi mais feliz nas decisões tomadas e, ajudado pelo placar de 2 a 1 para o Corinthians, não está sendo questionado pela decisão, correta, em paralisar o jogo no exato momento em que houve o choque de cabeças entre Avelar e Aguillar. Fagner chutou e marcou um gol após o apito do árbitro.
O primeiro gol corintiano marcado por Manoel foi legal. Quem estava impedido era Gustavo. Os santistas reclamam de uma bola na mão de Fagner mas, na realidade, a bola toca na cabeça do lateral corintiano, dentro da área. Não foi pênalti.
Atlético Mineiro e Boa Esporte jogaram a primeira semifinal e o VAR foi bastante acionado, para infelicidade do Atlético, que viu o rival corretamente levar a melhor da arbitragem. Dois gols foram anulados por impedimento e José Wellison foi expulso por jogada violenta.
Lá como cá, tivemos dirigente se expondo ao ridículo ao reclamar do VAR. O negócio é pressionar agora esperando ser ajudado no jogo da volta. Lamentável!
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