Um dia antes da rodada, CBF já "previa" problemas com gandulas nos estaduais

A polêmica com os gandulas no último fim de semana já era algo previsto pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). No dia 27 de abril, um dia antes das rodadas dos Estaduais começarem, um manual lançado pela entidade orientava os juízes a darem atenção especial para as pessoas responsáveis pela reposição das bolas.

O artigo 18 do comunicado alertava que “os árbitros deverão estar atentos ao trabalho  dos gandulas. Estes devem adotar o mesmo comportamento para as duas equipes.  Lamentavelmente observa-se que alguns  colocam a bola rapidamente para o jogador da equipe local repor a bola rapidamente em jogo, porém não adotam o mesmo procedimento para com a equipe adversária. Exigir equanimidade nas condutas”.
 

No domingo, os gandulas foram personagens em dois Estados diferentes. Primeiro, em Porto Alegre, o técnico do Grêmio, Vanderlei Luxemburgo, entrou em conflito com um funcionário do Internacional e causou uma grande confusão no Beira Rio.

Para evitar novos problemas, a Federação Gaúcha de Futebol estuda colocar gandulas da instituição nas duas partidas decisivas do estadual entre Inter e Caxias. Ou seja, os clubes não teriam responsabilidade com os funcionários.

A medida é adotada no Rio de Janeiro, mas não foi suficiente para evitar polêmica. Isso porque foi a vez de uma gandula torcedora do Botafogo repor a bola rapidamente para Maicossuel. O jogador cobrou a lateral logo em seguida e o time de Oswaldo de Oliveira marcaria um gol na final do 2º turno do Campeonato Carioca.

A funcionária ainda teve seus 15 minutos de fama, deu entrevistas, tirou fotos com Maicossuel e disse que sempre repõe a bola de maneira rápida, independentemente do seu time do coração.