Com disciplina dentro de campo, tudo fica mais fácil
Os jogos semifinais da Copa Sul-Americana 2018 mostraram como o futebol fica agradável de ser visto e apreciado pelos torcedores ou por um simples telespectador. Foram dois jogos disputados e cheios de competitividade, mas acima de tudo, com disciplina e respeito dos jogadores uns com os outros e com a arbitragem.
Na vitória do Atlético Paranaense por 2 a 0 contra o Fluminense, a bola rolou, tivemos gols e oportunidades criadas e desperdiçadas por incompetência de uns e méritos de outros, nada de simulações ou atos de indisciplina desnecessários. Os colombianos Independiente Santa Fé e Junior Barranquilla também fizeram um espetáculo futebolístico agradável com vitória do Junior por 2 a 0. Em ambos, as arbitragens internacionais foram muito bem e as decisões tomadas, com apoio do VAR, corretas.
Por que os nossos jogadores não se comportam assim com os árbitros brasileiros?
O Brasil está fora da decisão da Libertadores com clubes e com árbitros. O chileno Roberto Tobar foi escolhido para o primeiro jogo entre Boca Juniors e River Plate, na Bombonera. Pelo que tem feito na competição, a escolha do chileno foi merecida. Será que teremos um brasileiro no segundo jogo? Difícil!
Novamente um clássico paulista do Brasileirão 2018 será apitado por árbitro “estrangeiro”. Rodolfo Toski Marques, FIFA da Federação do Paraná, ganhou o sorteio para dirigir Corinthians x São Paulo, neste sábado (10). Não é superior aos paulistas da FIFA Rafael Claus e Luiz Flávio de Oliveira, mas, seguramente, tem menor rejeição.
O árbitro número um do Brasil para a FIFA, Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO), é o sortudo que apita Atlético Mineiro x Palmeiras, no domingo (11). Pela condição que ocupa no ranking, experiencia e competência, não pode cometer erros grosseiros como vem fazendo em jogos tão importantes.
Santos e Chapecoense jogam na segunda com arbitragem de Rafael Traci, da Federação do Paraná. Ele mostrou no jogo Flamengo x Palmeiras que tem condições de apitar bem e se tornar um dos melhores do Brasil.
Então, vamos observar o comportamento disciplinar dos jogadores e técnicos. Todos fazem apenas o que os árbitros permitem.
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