STJD atende pedido do Inter e adia julgamentos de Edenílson e Odair
A pedido do Internacional, o STJD adiou os julgamentos pelos quais o clube passaria nesta quarta-feira (21), no Rio de Janeiro. Seriam julgados o volante Edenílson, o técnico Odair Hellmann, além de dirigentes e médico do clube. Apenas Rodrigo Caetano, da lista, passará pelo tribunal no dia em que o Colorado encara o Atlético-MG.
O pedido de adiamento ocorreu exatamente pelo jogo. E o STJD entendeu procedente a solicitação. Ainda não há data prevista para o julgamento acontecer.
Os julgamentos são referentes aos jogos contra Santos e Vasco.
No duelo contra os paulistas, em 22 de outubro, cuja polêmica ocorreu em razão do gol anulado de Leandro Damião após paralisação de seis minutos em que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro consultou auxiliares e acabou mantendo a decisão de invalidar o lance, Odair e Caetano são os alvos.
Ambos já haviam sido citados em súmula pelo árbitro da partida, que também participou de discussão ríspida na antessala dos vestiários depois do jogo.
O treinador foi incluso nos artigos 258 (assumir conduta contrária à ética desportiva) e 258-B (invadir local destinado a equipe de arbitragem) do CBJD. As penas aplicáveis são de um a seis jogos de suspensão no primeiro artigo, e de uma a três partidas fora no segundo.
Já Rodrigo Caetano foi citado nos artigos 258, inciso segundo, 243-F e 254-A, que se referem a desrespeitar a arbitragem, ofender alguém em sua honra e praticar agressão física. No total, pode pegar suspensão de 15 a 180 dias e uma multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil.
Já na partida contra o Vasco, no Rio de Janeiro, em 26 de outubro, as reclamações voltaram-se ao pênalti marcado sobre Kelvin nos minutos finais de partida. Edenílson, que foi expulso, está citado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra) e pode pegar de um a seis jogos de suspensão.
Do Inter, ainda serão julgados no artigo 258, inciso segundo, que fala sobre 'desrespeitar a arbitragem', o médico Carlos Poisl, o presidente Marcelo Medeiros e o vice de futebol Roberto Melo. A punição ao trio vai de 15 a 180 dias de afastamento.
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