Deportado, número 2 da principal torcida do Boca nega que iria ao estádio
Maxi Mazzaro, número 2 da principal torcida organizada do Boca Juniors, chegou a Buenos Aires depois de ser deportado em Madri, cidade que sediará a final da Libertadores. O torcedor afirmou que sua intenção não era assistir ao jogo e que sua volta à Argentina foi uma decisão política.
"Não ia ao jogo. Estava indo passar o Natal em Barcelona com a minha família", justificou Mazzaro, ainda no aeroporto em Buenos Ares. "É algo contra mim e contra minha família. Meus familiares estão na Espanha, agora tenho que ver como farei para ver meu filho", prosseguiu, dizendo que Daniel Angelici, presidente do Boca, o tem como uma "ovelha negra".
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Mazzaro acabou detido na última quinta-feira (6) pouco depois de chegar à cidade espanhola. Em alerta para receber os torcedores e com uma lista com os mais perigosos, como o número 2 da La 12, as autoridades rapidamente identificaram e mandaram o torcedor do Boca Juniors de volta para Buenos Aires.
Os barra bravas recebem atenção especial da Polícia Espanhola, que pretende vetar todos os considerados violentos, como Mazzaro e Rada di Zeo, líder da torcida La 12. Esse último foi liberado para viajar para a Espanha, mas não poderá entrar no Santiago Bernabéu. São esperados milhares de torcedores argentinos para este fim de semana, que também é feriado prolongado no país europeu.
A capital espanhola fez um esquema de segurança especial e que conta com a ajuda de autoridades argentinas. A final terá o estádio do Real Madrid como sede em virtude do ataque de torcedores do River Plate ao ônibus do Boca Juniors, no último dia 24, próximo ao Monumental de Nuñez. A Conmebol enviou a Superfinal da Libertadores para a Europa por não ter "garantias de segurança" das autoridades sul-americanas.
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