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Pai lembra lesões antigas e rebate críticas a Neymar por fama de 'cai-cai'

Do UOL, em São Paulo

25/01/2019 18h55

Neymar da Silva Santos, o pai de Neymar, publicou nesta sexta-feira (25) nas redes sociais um texto no qual defende o filho das críticas.

Para rebater a fama de "cai-cai" do camisa 10 do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira, Neymar pai se lembrou de outras pancadas e lesões sofridas pelo astro na carreira. Entre elas, a fratura na vértebra que o afastou dos gramados durante a Copa do Mundo de 2014, o pisão no tornozelo sofrido no jogo contra o México nas oitavas de final da Copa de 2018 e as dores no pé direito durante o jogo PSG x Strasbourg pela Copa da França 2018/2019.

Sobre o primeiro lance, no jogo contra a Colômbia, Neymar pai classificou como "uma entrada desproporcional e sem sentido". "Tudo bem, aceitamos o destino, nada a fazer. Pensamos, oramos e chegamos à conclusão que meu filho até deu sorte, porque poderia estar em uma cadeira de rodas. Graças a Deus, não foi o que aconteceu e seguimos em frente", disse.

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O lance de 2018 foi lembrado como "um pisão em seu tornozelo quando (estava) fora de jogo". "Disseram que não houve nada e que, pelo contrário, ele simulou. Tinha VAR, tinha o mundo inteiro vendo, mas enfim ele acabou considerado 'culpado'", emendou.

Veio então o lance mais recente, na França. "Quatro faltas consecutivas, no mesmo lance, até conseguirem provocar o desequilíbrio dele e posteriormente a torção", lembrou.

Neymar lesão - Franck Fife/AFP - Franck Fife/AFP
Imagem: Franck Fife/AFP

A partir daí, Neymar pai avaliou as críticas das quais o filho é alvo. E lembrou os conselhos que dava ao filho ainda na infância para evitar pancadas em campo.

"Se cair, meu filho é 'cai-cai'. Se ele se proteger fugindo da falta, é simulação, e se 'simular', meu Deus, é terrivelmente contestado", disse, indo além.

"Acompanho meu filho em seus jogos há muitos anos, sem faltar a nenhum deles. Quando ele era criança, vendo que era mais franzino que seus adversários, sempre o alertei sobre divididas: 'Nunca as enfrente, lei da física, vai perder. Se quiser vencer, chega antes e se não puder evitar o contato, que esteja no ar. Um graveto no ar não se quebra; porém, apoiado no solo, facilmente se dobrará'. Conselho de um pai", acrescentou.

'Sistema socialista no futebol'

Cansado das críticas, Neymar pai ainda pediu a proteção da arbitragem ao filho nas divididas.

"Uma pancada por trás, como em 2014, não há conselho que o proteja. Essa proteção precisa ser feita pela arbitragem. Um pisão fora do jogo, não tenho como proteger, precisa ser feito pela arbitragem. Faltas consecutivas, típicas de um antijogo, também não temos como proteger, tem que ser feito pela arbitragem", disse, indo além. "Não é choro de pai, não. É cansaço desse sistema socialista no futebol, 'todos iguais'. Driblar não pode? Ter talento não pode."

Por fim, Neymar pai ainda citou o "cansaço de alguns meios de comunicação mais preocupados em 'vender' matérias".

"Como sempre, a vida continua, o futebol também, e os babacas de plantão, que se dizem especialistas em futebol, continuarão realizando enquetes perguntando 'se o Neymar merece apanhar'. Lamentável, para dizer o mínimo, porque a vontade é de lhes mandar à m... . Meu filho, como sempre, já se levantou e começou de novo. Aproveitem agora e guardem o veneno. Mas se preparem porque, como sempre, ele voltará mais forte", finalizou.

Copa de 2014. Uma entrada desproporcional e sem sentido. Tudo bem, aceitamos o destino, nada a fazer. Pensamos, oramos e chegamos à conclusão que meu filho até deu sorte porque poderia estar em uma cadeira de rodas. Graças a Deus não foi o que aconteceu e seguimos em frente. Copa de 2018. Um pisão em seu tornozelo quando fora de jogo. Disseram que não houve nada e que, pelo contrário, ele simulou. Tinha VAR, tinha o mundo inteiro vendo, mas enfim ele acabou considerado "culpado?. . Copa da França 2019. 4 faltas consecutivas, no mesmo lance (!!) até conseguirem provocar o desequilíbrio dele e posteriormente a torção. Se cair, meu filho é "cai-cai". Se ele se proteger fugindo da falta é simulação e se "simular", meu Deus, é terrivelmente contestado. Acompanho meu filho em seus jogos há muitos anos, sem faltar a nenhum deles. Quando ele era criança, vendo que era mais franzino que seus adversários sempre o alertei sobre divididas: ?Nunca as enfrente, lei da física, vai perder. Se quiser vencer chega antes e se não puder evitar o contato, que esteja no ar. Um graveto no ar não se quebra, porém apoiado no solo facilmente se dobrará? ! Conselho de um pai. Uma pancada por trás, como em 2014 não há conselho que o proteja, essa proteção precisa ser feita pela arbitragem. Um pisão fora do jogo não tenho como proteger, precisa ser feito pela arbitragem. Faltas consecutivas, típicas de um anti-jogo, também não temos como proteger, tem que ser feito pela arbitragem !! Não é choro de pai não, é cansaço desse sistema socialista no futebol, ?todos iguais?. DRIBLAR NÃO PODE ? TER TALENTO NÃO PODE !! Cansaço de alguns meios de comunicação mais preocupados em ?vender? matérias. Sabe... como sempre a vida continua, o futebol também, e os babacas de plantão, que se dizem especialistas em futebol, continuarão realizando enquetes perguntando se ?o Neymar merece apanhar?. Lamentável, pra dizer o mínimo porque a vontade é de lhes mandar a m....; Meu filho, como sempre, já se levantou e começou de novo. Aproveitem agora e guardem o veneno. Mas se preparem porque, como sempre, ele voltará mais forte.

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