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Dupla Splitter-Huertas testa a partir de hoje protagonismo na seleção - 28/08/2010 - UOL Esporte - Basquete
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Divulgação/CBB

Pouco badalados, Huertas e Splitter (centro) são peças fundamentais para Magnano

28/08/2010 - 07h01

Dupla Splitter-Huertas testa a partir de hoje protagonismo na seleção

Murilo Garavello
Em Istambul (Turquia)

Leandrinho é o principal candidato a cestinha. Anderson Varejão, “jogador-referência” do time, segundo o técnico Magnano, o garoto-propaganda de um dos patrocinadores. As estrelas da NBA são os nomes mais citados pelos rivais e pela mídia internacional quando se fala, no Mundial da Turquia, na participação do Brasil, que começa neste sábado às 15h30 contra o Irã. A imprensa espanhola, provavelmente, não: quem acompanhou a temporada do segundo campeonato nacional mais disputado do mundo sabe que vestirá uniforme verde (ou branco) uma dupla consistente e valiosa: o armador Marcelinho Huertas e o pivô Tiago Splitter.

ENTROSAMENTO CAMPEÃO NA ESPANHA

  • EFE

    Campeões da Liga ACB pelo Caja Laboral, Splitter e Huertas levam bom entrosamento para a seleção

Juntos, conduziram o Caja Laboral à surpreendente conquista do título no Campeonato Espanhol. O time dos brasileiros encerrou uma invencibilidade de 17 meses do Barcelona, impondo um contundente 3 a 0 no playoff final. Marcelinho fez cestas e jogadas decisivas nos minutos finais das duas primeiras partidas. Splitter, regular tanto na defesa quanto no ataque, foi eleito o jogador mais valioso do torneio.

E o entrosamento que adquiriram será aproveitado pela seleção. Uma das principais armas do Caja é o “pick and roll”, uma das jogadas clássicas do basquete. Nele, o pivô faz um bloqueio (ou corta-luz) no marcador do armador e gira para aparecer como opção para receber a bola. O armador pode alimentar o pivô, arremessar ou infiltrar.

De acordo com Huertas, o técnico Dusko Ivanovic, que gosta de decidir que jogada seus atletas devem tocar em quase todos os ataques, pede que o “pick and roll” inicie “80% das jogadas do time”. Ou seja, Huertas e Splitter treinam e executam o movimento e suas variações durante toda a temporada.

“Em geral, somos eu e o cara da posição 5, o Tiago, mesmo, que fazemos essa jogada. Evitamos fazer com o jogador da posição 4 para evitar as trocas da defesa”, diz Huertas. “Claro que temos um entrosamento interessante, mas a seleção tem muitas outras opções”, afirmou o armador.

Se Leandrinho e Marcelinho, que têm grande capacidade de pontuar, nos minutos finais de um jogo difícil pode ser a combinação armador-pivô a escolha do técnico argentino. “Essa é uma opção para o final do jogo, assim como temos muitas outras que estamos treinando. Quem vai decidir é o Magnano e eu vou fazer, se estiver em quadra, o que ele pedir”, diz Huertas.

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