Guilherme Giovannoni é marcado por Hamed Haddadi na vitória do Brasil sobre o Irã
Depois de marcar 17 pontos e ser o cestinha do Brasil no jogo contra o Irã, Guilherme Giovannoni, 30, comemorou sua atuação, que contou ainda com sete rebotes.
"Não estava bem em Lyon", disse, em referência aos quatro últimos amistosos jogados pelo Brasil, na França. "Por isso foi importante começar com o pé direito, para tirar a 'nhaca', como a gente diz", disse o ala-pivô, que substituiu o machucado Anderson Varejão no time titular e foi o jogador brasileiro que mais tempo ficou em quadra: 30 minutos.
Guilherme, que disputa seu terceiro Mundial de basquete e é um dos mais experientes do time, inicialmente incorporou o discurso do técnico Rubén Magnano e valorizou o coletivo, a importância de um "ataque solidário".
"O fato de eu ter sido cestinha sinceramente me importa pouco. Cada um sabe qual é a sua função. A coisa mais importante é ter um jogo solidário, com os jogadores querendo passar a bola um para o outro, buscando sempre o melhor arremesso. Esse é o jeito de jogar no ataque", disse inicialmente. Algumas perguntas mais tarde, admitiu a importância individual de ter acertado seis dos dez arremessos que tentou.
Guilherme afirmou também que o fiasco do Brasil no Mundial de 2006, quando a eliminação veio na primeira fase após quatro derrotas em cinco jogos, não é recordada pelos jogadores. "Vida de esportista é pensar sempre no primeiro jogo. A gente aprende logo a apagar o que passou", afirmou.
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