Swin Cash, dos EUA, protege a bola da marcação da espanhola Anna Montanana. Norte-americanas se aproveitaram do desgaste espanhol na semifinal para impor um ritmo intenso na partida e se garantir na decisão do Mundial sem dificuldades.
Na sexta-feira, a seleção feminina da Espanha fez história ao se classificar para a semifinal de um Mundial pela primeira vez em sua história com uma vitória emocionante na prorrogação. Neste sábado, contudo, o desgaste prejudicou a equipe que enfrentou a poderosa equipe dos EUA e foi atropelada por 106 a 70, na cidade de Karlovy Vary, na República Tcheca.
Diante de um adversário dificílimo, as espanholas ainda tiveram que atuar sem um dos principais destaques da equipe neste Mundial. A pivô Sancho Lyttle sofreu uma lesão no último período da vitória de sexta-feira sobre a França e não pode enfrentar os EUA. Em contrapartida, todas as norte-americanas não só entraram em quadra, mas anotaram pontos. Na condição de únicas invictas na competição e a equipe que mais pontuou no Mundial, os Estados Unidos chegam à decisão como favoritas ao título.
Mesmo com a derrota neste sábado, a equipe espanhola tem o que comemorar. A classificação para as semifinais já representa o melhor resultado da história da seleção, que no domingo enfrenta a Belarus pela disputa da medalha de bronze. As norte-americanas enfrentarão a anfitriã República Tcheca pelo ouro.
Ainda invicta na competição, a equipe não tomou conhecimento da Espanha. Os EUA tiraram proveito do cansaço espanhol acelerando ao máximo o ritmo do jogo com uma defesa forte e levando a bola rapidamente para o ataque.
A estratégia do técnico Geno Auriemma deu resultado já no primeiro tempo, com a equipe anotando 58 pontos antes do intervalo. Além da vantagem física e atlética, as norte-americanas também foram precisas em seus arremessos do perímetro, acertando seis de nove tentativas na primeira etapa. A Espanha, por sua vez, errou nas três vezes que arriscou de fora.
Mesmo com a vantagem folgada, os EUA não reduziram a intensidade ao longo do jogo. O domínio total do garrafão com a ausência de Sancho Lyttle permitiu que as norte-americanas conseguissem segundas oportunidades nos ataques, ampliando ainda mais a diferença no marcador. O placar do rebotes também favoreceu amplamente os EUA: 43 contra 28 da Espanha.
O último quarto foi o único em que os EUA não venceram por dez pontos ou mais, encerrando o período vencendo por 19 a 17. Ainda assim, o placar final mostrou a superioridade das norte-americanas ao longo do jogo: 106 a 70.
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