![]() Oscar Schmidt foi escolhido para integrar a turma de 2010 do Hall da Fama da Fiba |
O basquete brasileiro ganhou mais um integrante no Hall da Fama da Federação Internacional (Fiba). A entidade anunciou nesta sexta-feira que o ex-jogador Oscar Schmidt foi eleito para integrar a classe de 2010 do prêmio.
Depois de ter participado uma briga generalizada em quadra, o pivô sérvio Nenad Krstic foi libertado na manhã desta sexta-feira em Atenas, na Grécia, após passar a noite na cadeia. O jogador, de 27 anos, voltou ao hotel onde a seleção da Sérvia está hospedada na Grécia e está previsto que ele retorne para Belgrado ainda na tarde desta sexta-feira, segundo informou a embaixada sérvia no país.
O campeão dos Jogos Pan-Americanos de 1987 será o quarto integrante do país no Hall da Fama. Ele entra ao lado dos ex-jogadores Amaury Pasos e Hortência Marcari, além do técnico bicampeão mundial Togo Renan Soares, o Kanela.
"Fiquei muito feliz. Adorei essa indicação, é um orgulho enorme para mim", declarou Oscar ao UOL Esporte, negando que esteja pensando em entrar para o outro Hall da Fama do basquete, sediado em Springfield, nos Estados Unidos.
"Não estou pensando nada, estou muito feliz com o prêmio da Fiba, que é onde eu joguei e mereci", esclareceu Oscar, que já sabia da indicação: "Só não podia falar".
A Fiba confirmou 17 jogadores, técnicos e diretores que serão introduzidos no Hall da Fama por sua participação em Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e no desenvolvimento no esporte. Entre eles o lituano Arvydas Sabonis, o sérvio Vlade Divac e a norte-americana Cheryl Miller
A cerimônia de introdução dos novos membros acontece no dia 12 de setembro, na Turquia, onde será disputado o Mundial masculino deste ano. Eles também receberão uma homenagem na final do torneio.
"É estou sendo premiado, então agora vou ter que ir para lá receber, né? [risos]. Mas com muita alegria, muita mesmo", comentou Oscar sobre a cerimônia na Turquia.
Desde sua primeira convocação para a seleção brasileira adulta, em 1977, até a despedida na Olimpíada de Atlanta, em 1996, Oscar Schmidt disputou 326 partidas oficiais e marcou 7.693 pontos com a camisa do Brasil.
O "Mão Santa", como ficou conhecido, esteve presente nas conquistas da medalha de bronze no Mundial das Filipinas (1978), da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis (1987) e de três títulos Sul-Americanos (1977, 1983 e 1985).
Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, Oscar alcançou 1.093 pontos em cinco edições de olimpíadas, marca que lhe rendeu o prêmio da "Ordem Olímpica" dado pelo Comitê Olímpico Internacional. Oscar deixou as quadras em 2003, quando atuava pelo Flamengo.
Sabonis conquistou um título olímpico e outro mundial jogando pela antiga União Soviética e, depois da dissolução do país, liderou a seleção da Lituânia na conquista de duas medalhas de bronze em Jogos Olímpicos.
Vlade Divac ajudou o time nacional da ex-Iugoslávia a conquistar dois títulos mundiais e duas medalhas olímpicas de prata. No momento, é presidente da Comitê Olímpico da Sérvia.
Já a jogadora Cheryl Miller venceu os Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, com a seleção dos Estados Unidos, além de ter sido a primeira mulher a conseguir enterrar.
"Todos são altamente qualificados para entrar no hall da fama da Fiba", avaliou Oscar.
*Atualizada às 12h30.
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