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Hortência não garante Colinas e culpa administração anterior por fracasso - 05/10/2010 - UOL Esporte - Basquete
UOL Esporte Basquete
 
05/10/2010 - 17h37

Hortência não garante Colinas e culpa administração anterior por fracasso

Daniel Neves
Em São Paulo
  • Hortência ainda se reunirá com a cúpula da CBB para definir futuro de Colinas à frente da seleção

    Hortência ainda se reunirá com a cúpula da CBB para definir futuro de Colinas à frente da seleção

O fracasso no Mundial feminino fez com que Carlos Colinas ficasse ameaçado no comando da seleção brasileira. Diretora do time nacional, Hortência não garantiu a permanência do espanhol, cujo contrato com a CBB se encerra neste ano, e admitiu que o trabalho do treinador durante a competição mais importante do calendário não agradou.

“Não tem nada definido, ainda vamos nos reunir para definir os rumos para os próximos anos”, disse Hortência. “Se você avaliar o trabalho como um todo, gostei muito. O Colinas é uma ótima pessoa e sabe trabalhar com as categorias de base. Mas se você avaliar o finalzinho, ele não foi bem, assim como as jogadoras”.

A seleção feminina ficou reunida por quase três meses para treinamentos em Barueri, disputou uma série de amistosos na Europa e venceu o Campeonato Sul-Americano. No Mundial, porém, a equipe verde-amarela não teve bom desempenho em nenhuma das partidas e acabou apenas na nona colocação.

Hortência defendeu a preparação planejada pela CBB para o Mundial. Segundo a dirigente, a falta de organização da administração anterior da entidade acabou influenciando no fracasso do time nacional na República Tcheca.

“Estamos colhendo o que foi feito na gestão anterior. Nosso trabalho surtirá efeito a médio, longo prazo. Tudo o que era possível com essas jogadoras foi feito. Fizemos uma bela preparação, jogos internacionais. Mas não fomos bem. Não foi aquilo que a gente esperava. Não esperávamos ser campeões, mas acreditamos que dava para ir melhor que o nono lugar”, comentou Hortência.

A derrota para a Coreia do Sul, no primeiro jogo do Mundial, ainda é lamentada pela dirigente brasileira. Para Hortência, o revés na estreia desestabilizou emocionalmente o grupo, que não conseguiu mais se recuperar no decorrer da competição.

“Fizemos um primeiro jogo muito ruim, contra uma escola asiática que as brasileiras não gostam de enfrentar. Aquilo abalou a equipe de uma forma que foi duro de levantar”, contou Hortência.

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