Após a saída da BMW, a equipe Renault pode ser a próxima a deixar a Fórmula 1 ao final da temporada. De acordo com a publicação suíça
Motorsport Aktuell, a escuderia francesa seguiria na principal categoria do automobilismo apenas como fornecedora de motores e já haveria dois potenciais compradores para seu espólio.
Um dos compradores apontados é o empresário Gerard Lopez, cofundador da empresa de capital de risco Mangrove, e o outro seria um russo chamado Andrej Krajnik, que é ligado a um patrocinador da Renault, a empresa Megafon.
O chefe executivo da Fórmula 1 Bernie Ecclestone disse à
Folha de S. Paulo antes de deixar o Brasil no último fim de semana que "falou com pessoas que queriam comprar uma equipe".
A equipe Renault teve sua imagem fortemente afetada com a revelação do escândalo chamado 'crash-gate', em que o brasileiro Nelsinho Piquet bateu durante o Grande Prêmio de Cingapura de 2008 para beneficiar o então companheiro Fernando Alonso, que venceu a corrida.
Após os afastamentos do chefe da equipe Flavio Briatore, banido da Fórmula 1 pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a suspensão engenheiro Pat Symonds por cinco anos também decidida pela entidade, somada à perda de seus dois principais patrocinadores, a Renault anunciou que não deixaria a Fórmula 1.
O time francês inclusive anunciou a contratação do piloto polonês Robert Kubica, que deixa a equipe BMW no fim da atual temporada, para assumir o cockpit no lugar do espanhol Fernando Alonso, que foi para a Ferrari.