Bruno ainda luta para desenvolver o carro, enquanto outras novatas já tiveram evoluções dos carros
A escuderia Hispania, que conta com o brasileiro Bruno Senna em sua dupla de pilotos, anunciou o encerramento da colaboração com a desenvolvedora de chassis Dallara. Nesta quarta-feira, apenas seis corridas após o início da temporada 2010, as duas partes romperam amigavelmente o acordo que tinham.
O time novato do mundial de Fórmula 1 afirmou que agora passará a desenvolver seu chassi pelo restante da temporada, com uma parceria na parte técnica para desenhar e construir o modelo para o campeonato de 2011.
A breve relação entre a Hispania e a Dallara foi complicada. Antes do início da temporada, a Campos Meta teve problemas financeiros e foi assumida pela Hispania. No entanto, a Dallara não teria sido paga corretamente pelos seus trabalhos.
O carro da Hispania, construído sem a ajuda dos túneis de vento, nem chegou a ser testado antes da abertura do Bahrein, rodando boa parte das corridas muito atrás de suas maiores adversárias, as também novatas Lotus e Virgin.
“Todos da Dallara Automobili S.p.A. trabalharam extremamente duro para estarmos prontos na etapa do Bahrein. O esforço valeu a pena”, afirmou a Hispania, em comunicado.
Apesar disso, o consultor técnico do time, Geoff Willis, já havia criticado o trabalho. “Estou desapontado com o nível de engenharia do carro e não acho que ele reflete o que vemos na F-1. Ele tem em falta vários fatores que são facilmente encontrados nos outros”, explicou.
Mesmo com os rumores de problemas financeiros, o chefe da escuderia espanhola Colin Kolles negou tais boatos e espera-se que ele anuncie no GP do Canadá, em junho, como o time desenvolverá o carro de 2011.
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