Pela primeira vez desde o julgamento que o manteve na presidência da FIA, Max Mosley colocou os pés num autódromo em um final de semana de GP.
Sorridente e falante, atendeu à imprensa com educação e paciência até ser retirado de cena por um assessor da entidade.
Envolvido em um escândalo sexual que quase o tirou do cargo, ele visitou também o paddock de Mônaco, onde vive. Mas como não estava representando a FIA, não falou.
Foi bombardeado com perguntas, especialmente sobre a punição dada a Lewis Hamilton no GP da Bélgica, domingo passado, que acabou dando a vitória a Felipe Massa.
"Não posso falar muito sobre este assunto, pois não quero influenciar o julgamento na Corte de Apelações", disse o dirigente, sobre a audiência que foi marcada para o dia 22 de setembro. "Só posso dizer que os jornalistas ingleses que disseram que havia um complô contra o Hamilton e a favor da Ferrari são uns cretinos", disse.
Mosley explicou que haverá um pré-julgamento para saber se a alegação da McLaren procede. Só então, com parecer positivo, o caso será passado à Corte para ser julgado.
O presidente da FIA também elogiou a criação da Fota, a Associação de Equipes da F-1, que na quinta-feira em Monza definiu as funções de cada membro do grupo.
"Estamos falando de um grupo muito poderoso e importante, que tem Luca di Montezemolo [presidente da Ferrari] como mandatário. Não estamos falando de peixe pequeno", afirmou. "Vai ser bom para os times e para a FIA."