Williams, Toyota, BMW e Toro Rosso. Segundo Bruno Senna, pode estar entre essas quatro equipes o seu futuro na Fórmula 1. O piloto brasileiro admitiu, em entrevista ao
UOL Esporte nesta quarta-feira, que já recebeu propostas para deixar a GP2, principal categoria de acesso à "Meca" do automobilismo, na qual ele acaba de se tornar vice-campeão.
Bruno e sua família, que administra sua carreira, ainda esperam a evolução das negociações para bater o martelo. O piloto descarta apenas testar por uma das escuderias da F-1. Seu objetivo em 2009 é disputar o campeonato mundial na condição de titular de uma escuderia.
"Já poderíamos fechar um contrato hoje, mas ainda estou procurando algo melhor. Quero ser piloto oficial e não de testes. Willians, Toyota, BMW e Toro Rosso já me fizeram propostas. Mas ainda estou estudando e negociando", disse o piloto.
Com a temporada da F-1 ainda em curso e indefinida, Bruno diz que outros contatos ainda podem surgir: "O mercado ainda está um pouco confuso. Então é preciso ter calma para fazer a escolha certa e conseguir as melhores condições".
Aparentemente, Bruno não está com pressa. Com 25 anos, apenas quatro de carreira dentro do automobilismo, o sobrinho de Ayrton Senna não descarta uma terceira temporada na GP2 caso as negociações não evoluam como o esperado.
"Não quero chegar de qualquer jeito. A GP2 é a melhor categoria de acesso à F-1. Então, se não rolar uma ida à F-1 da forma que eu espero, é na GP2 que seguirei correndo", completou.
Nos últimos anos, a GP2 revelou pilotos que vêm conseguindo se destacar na F-1. É o caso, por exemplo, de Lewis Hamilton, Nelsinho Piquet, Heikki Kovalainen e Nico Rosberg. Todos passaram pela categoria na qual Bruno Senna foi vice-campeão em seu segundo ano.