História

Capitão da seleção brasileira na era Dunga, Lúcio é um admirador confesso do ex-volante que comandou o Brasil no tetracampeonato, e mostra no campo o mesmo estilo lutador do comandante. Para completar a sintonia do zagueiro com o grupo, seu jogador preferido da atualidade é o meia Kaká, símbolo do time.

O começo de Lúcio no futebol profissional aconteceu em 1996, em Planaltina, sua terra natal. Depois, o jogador teve a chance de se transferir para o Internacional, onde brilhou e ganhou projeção nacional. Além de comandar a defesa, ele chamava a atenção com suas surpreendentes arrancadas para o ataque.

Em 2000, foi convocado pela primeira vez pelo então técnico da seleção brasileira Emerosn Leão. Depois, Vanderlei Luxemburgo o levou para os Jogos Olímpicos de Sydney. O jogador se transformou em titular da equipe olímpica, e ganhou confiança devido às suas demonstrações de raça. Mesmo assim, fracassou na tentativa de dar ao país a sua primeira medalha olímpica de ouro.

Na Copa de 2002, formou trio defensivo eficaz ao lado de Roque Júnior e Edmílson. Nem mesmo a falha nas quartas de final contra a Inglaterra, quando "deu passe" para um gol de Michael Owen, comprometeu seu desempenho na campanha do título.

Na Copa de 2006, conseguiu uma façanha de poucos zagueiros na história do futebol brasileiro: ser titular da seleção em dois Mundiais seguidos. Mesmo com a campanha decepcionante, ele estabeleceu um novo recorde de minutos sem cometer faltas em Mundiais: 386, três a mais que o alcançado pelo paraguaio Gamarra em 1998.

Lúcio jogou na Alemanha por nove anos, e ganhou muito respeito por lá. A revelação do Internacional chegou ao futebol europeu para defender o Bayer Leverkusen. Anos depois, foi "promovido", se transferindo para o Bayern de Munique, uma potência no continente. Após conquistar todos os títulos na Alemanha, foi contratado pela Internazionale para jogar ao lado dos compatriotas Maicon e Júlio César. Na Itália, conquistou o Campeonato Italiano, a Copa da Itália

Em 2010, o atleta defendeu o Brasil durante a Copa do Mundo da África do Sul, mas a defesa não foi tão bem como se esperava. O time foi eliminado nas quartas de final contra a Holanda, com uma derrota de 2 a 1.