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Biografias

Nelinho
Nome completoManoel Rezende de Mattos Cabral
PosiçãoLateral-direito
Data de nascimento26/07/1950
Local de nascimentoRio de Janeiro - RJ
Altura1,80m
Peso80kg
EstreiaAmérica-RJ 3 x 0 São Cristóvão-RJ (1970)

História

  • Barreirense: 1970 - 1970
  • América (RJ): 1970 - 1970
  • Anzotegui: 1971 - 1971
  • Remo (PA): 1972 - 1972
  • Bonsucesso: 1972 - 1972
  • Cruzeiro: 1973 - 1980
  • Grêmio: 1980 - 1981
  • Cruzeiro: 1981 - 1982
  • Atlético-MG: 1982 - 1987
  • Campeonato Mineiro - 1973 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1974 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1975 - Cruzeiro
  • Taça Libertadores da América - 1976 - Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro - 1977 - Cruzeiro
  • Campeonato Gaúcho - 1980 - Grêmio
  • Campeonato Mineiro - 1982 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1983 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1985 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1986 - Atlético-MG
  • 1975 - Cruzeiro
  • Bola de Prata da revista "Placar"
  • 1980 - Grêmio
  • Bola de Prata da revista "Placar"
  • 1980 - Cruzeiro
  • Prova de força: chutou uma bola para fora do Mineirão

Melhor que a encomenda

Nelinho teve um dom que soube explorar como poucos. O seu pé direito era dono de um torpedo, um canhão que disparava a bola contra o gol adversário a uma grande velocidade e com precisão. Graças a isso, chegou a jogar no exterior, sem contudo obter sucesso.

Sua carreira começou no Futebol Clube do Remo, do Pará, onde ele amargava a reserva até que a sorte bateu em sua porta. O Cruzeiro precisava de um lateral-direito para substituir o bom Pedro Paulo, que havia encerrado a carreira. Foi quando a Raposa voltou sua atenção para o Pará, na busca de Aranha, um lateral que todos diziam estar estourando no Norte.

Durante a transação, porém, o Cruzeiro perdeu a briga para o Atlético. Para não voltar sem ninguém, resolveu trazer Nelinho, reserva de Aranha, que, diziam, batia faltas muito bem. Resultado: De Aranha, ninguém se lembra. Já de Nelinho...

O lateral iniciou, no Cruzeiro, o que mais tarde seria tratado como ala, devido ao constante apoio pelas extremas do campo. Seus passes eram certeiros, principalmente os lançamentos. Nelinho aprimorou a cobrança de faltas. Em 1974, destacou-se no título de vice-campeão brasileiro, marcando um gol contra o Vasco, no Maracanã.

No no ano seguinte, brilhou em outra final, contra o Internacional-RS, de Falcão. Suas ótimas atuações em Minas o levaram à Seleção Brasileira, principalmente graças ao seu maior atributo, o chute forte. Nelinho cobrava faltas de fora da área com a bola fazendo verdadeiros desvios no ar.

Entre os belos gols de sua carreira, sobressai o que marcou contra a Itália, na decisão do terceiro lugar na Copa da Argentina. A bola desenhou uma parábola no ar, antes de beijar a rede adversária, no ângulo direito do excelente Zoff. Envergando a camisa do Cruzeiro, o lateral marcou 103 gols em 7 anos de Toca da Raposa.

Análise técnica

Cabeceio - Não tinha boa impulsão.

Chute

Pé direito - Excepcional. Um verdadeiro canhão, com muito efeito.

Pé esquerdo - Razoável.

Velocidade - No ataque era veloz, porém não tinha o mesmo fôlego para voltar e ajudar no combate.

Habilidade - Fazia bons lançamentos.

Posicionamento - Apoiava muito o ataque, embora deixasse a defesa desguarnecida.

Marcação - Deficiente.

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