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Biografias

Sócrates
Nome completoSócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira
PosiçãoMeia
Data de nascimento19/02/1954
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoBelém (PA)
Altura1,91m
Peso85kg
EstreiaJaneiro de 1974 Botafogo-SP 1 x 0 América-SP

História

  • Botafogo-SP: 1973 - 1978
  • Corinthians: 1978 - 1984
  • Fiorentina: 1984 - 1985
  • Flamengo: 1986 - 1987
  • Santos: 1988 - 1988
  • Botafogo-SP: 1989 - 1989
  • Campeonato Paulista - 1979 - Corinthians
  • Campeonato Paulista - 1982 - Corinthians
  • Campeonato Paulista - 1983 - Corinthians
  • Campeonato Carioca - 1986 - Flamengo
  • Artilheiro - 1976 - Botafogo-SP
  • do Campeonato Paulista (15 gols)
  • 1980 - Corinthians
  • Bola de Prata da revista "Placar"

Doutor fantástico

Chamado de Doutor (era formado em Medicina e, ao mesmo tempo, um catedrático em futebol), Sócrates estreou tarde em um time grande. Até os 24 anos, idade com que veio para o Corinthians, defendeu o pequeno Botafogo de Ribeirão Preto. Começou jogando em 1973, chegou a ser o artilheiro do Paulistão de 1976, mas só apareceu com destaque mesmo em 1977, ano em que o Botafogo chegou a ganhar o primeiro turno do Campeonato Paulista.

No início de sua passagem pelo Corinthians, por conta da frieza com que encarava um jogo de futebol, Sócrates foi mal compreendido pela Fiel torcida. Muitos criticavam seu jeito quietão e meio metido de comemorar seus gols, apenas erguendo o braço direito, sem abraços nos companheiros ou corridas em direção à galera da arquibancada. Mas, aos poucos, ele se tornou mais caloroso e conseguiu inclusive mudar a relação do time com os torcedores.

Livre da pressão por um título (que já havia sido conquistado em 1977, antes mesmo de sua chegada), o Corinthians de Sócrates era um time diferente, para o qual as coisas sempre acabavam dando certo. Suas tabelinhas com o inteligente atacante Palhinha resultaram na conquista do título paulista de 1979.

Três anos depois, em 1982, Sócrates era titular e capitão da Seleção Brasileira na Copa da Espanha, aquele genial time que perdeu o título para a Itália de Paolo Rossi. Em 1982 e 1983, o Corinthians foi bi-campeão paulista, principalmente por conta de seu talento (a jogada de calcanhar era sua marca registrada). Fora dos gramados, Sócrates liderou o movimento da Democracia Corintiana e participou das manifestações que tomaram conta do país em 1984 pedindo eleições diretas para presidente da República.

Ele deixou o Corinthians naquele mesmo ano para jogar na Fiorentina, da Itália. Voltou ao país para atuar pelo Flamengo, em 1986. Disputou sua segunda Copa, no México (1986), que acabou sendo uma nova frustração para a torcida brasileira. Já distante da sua melhor forma, Sócrates ficou marcado, assim como Zico, por ter perdido um pênalti na disputa contra a França, que eliminou o Brasil. Sócrates passou ainda pelo Santos dois anos depois. Mas em nenhum outro lugar foi o mesmo dos tempos do Timão.

Análise técnica

Cabeceio - Regular.

Chute

Pé direito - Muito bom. Sem muita força, mas certeiro.

Pé esquerdo - Fraco.

Velocidade - Corria pouco, porque não precisava.

Habilidade - Fantástica. Tocava de primeira, inclusive de calcanhar.

Posicionamento - Excelente. Estava sempre no lugar certo, na hora certa.

Marcação - Não gostava de marcar. E sua função nunca foi essa mesmo.

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