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Biografias

Crespo
Nome completoHernán Jorge Crespo
Clube atualParma
PosiçãoAtacante
Data de nascimento05/07/1975
NacionalidadeArgentina
Local de nascimentoBuenos Aires
Altura1,84m
Peso78kg
EstreiaPelo River Plate, em 1993

História

  • River Plate (ARG): 1993-1996
  • Parma (ITA): 1996-2000
  • Lazio (ITA): 2000-2002
  • Inter de Milão (ITA): 2002-2003
  • Chelsea (ING): 2003-2004
  • Milan (ITA): 2004-2005
  • Chelsea (ING): 2005-2006
  • inter de Milão (ITA): 2006-2009
  • Genoa (ITA): 2009-2010
  • Parma (ITA): 2010
  • Campeonato Argentino - 1995 - River Plate
  • Taça Libertadores da América - 1996 - River Plate
  • Copa da Itália - 1999 - Parma
  • Copa da Uefa - 1999 - Parma
  • Campeonato Italiano - 2009 - Inter de Milão
  • Artilheiro - 1994 - River Plate
  • do Campeonato Argentino - Clausura com (11 gols)
  • Artilheiro - 2002 - Argentina
  • das Eleminatórias da Copa do Mundo (Sul-Americano) com ( 9 gols)

Oportunismo acima de tudo

Não é à toa que Hernán Crespo é comparado a um dos maiores matadores argentinos da última década: Gabriel Batistuta. Bom de cabeça, excepcional com a bola nos pés, oportunista, é uma ameaça constante aos goleiros.

Porém, foi o mesmo Batistuta que impediu Crespo de ser titular nas duas Copas que disputou. Só com a aposentadoria de "Batigol" é que Crespo tornou-se titular em um Mundial.

E ele aproveitou bem sua chance, anotando três gols na Alemanha. Na verdade, seriam dois, caso a Fifa tivesse registrado gol contra quando o mexicano Borgetti cabeceou para o gol. Mas, como o pé direito do argentino também estava muito perto da cabeça do rival, a dúvida foi pertinente.

Crespo já havia marcado contra a Costa do Marfim e contra Sérvia e Montenegro. Neste jogo, também deu um belo passe de calcanhar para Cambiasso anotar o seu.

O atacante ficou fora apenas da partida contra a Holanda, poupado por já ter um cartão amarelo, que poderia deixá-lo fora da partida das oitavas-de-final, caso ele recebesse mais um cartão. O que não ocorreu mais, até a eliminação da Argentina nas quartas.

Rápido e hábil, Crespo ganhou o apelido de "Valdanito", uma referência ao atacante Valdano, campeão mundial em 1986 e hoje dirigente do Real Madrid da Espanha.

Protegido de Daniel Passarella no River Plate, Crespo passou três temporadas bem sucedidas no clube argentino, vencendo dois campeonatos nacionais e a Libertadores de 1996 - quando fez dois gols na partida decisiva contra o América de Cáli.

Sua trajetória na seleção argentina também começou graças a Passarella, que assumiu o cargo para realizar uma renovação após a Copa de 1994. Crespo estreou na seleção principal em fevereiro de 1995, num amistoso contra a Bulgária.

Porém, nesse começo ele não teve uma seqüência de jogos. Só voltaria a entrar em campo pela seleção 16 meses depois.

Em 1996, recebeu a medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (foi o artilheiro do torneio com seis gols) e se transferiu para o Parma da Itália. Levou o time ao vice italiano em 1997.

Já com experiência internacional, Crespo disputou sua primeira Copa do Mundo em 1998. Porém, ficou na reserva do ídolo Batistuta. Crespo só entrou durante a partida contra a Inglaterra, nas oitavas-de-final.

Em 1999, o Parma conquistou as Copas da Uefa e da Itália, e Crespo marcou 28 gols, somando as duas competições (sendo artilheiro do Campeonato Italiano).

Por algum tempo, foi o jogador mais caro do futebol mundial. Sua transferência do Parma para a Lazio, em 2000, valeu US$ 40 milhões.

Crespo voltou a ser artilheiro do Italiano em 2001. No mesmo ano, também fechou as eliminatórias para a Copa do Mundo como artilheiro máximo, com 9 gols.

Porém, para a Copa de 2002, o técnico Marcelo Bielsa decidiu que Batistuta e Crespo não podiam jogar juntos. E Crespo voltou a ser reserva.

Mesmo assim, Crespo entrou nas três partidas da primeira fase e fez o gol do empate de 1 a 1 com a Suécia, quando a Argentina foi eliminada.

Ainda em 2002, mais uma transação milionária: a Inter pagou 20 milhões de euros pelo futebol de Crespo.

Em 2003, o argentino aceitou a proposta do Chelsea, de 24 milhões de euros, mas não foi tão bem. Marcou dez gols em 19 jogos, o que é pouco para seu currículo.

Crespo foi então emprestado, em julho de 2004, ao Milan, onde voltou a ser orientado por Carlo Ancelotti, seu antigo treinador no Parma.

Na temporada 2004/05, o matador reencontrou sua melhor forma, com 11 gols no Campeonato Italiano e seis na Liga dos Campeões, incluindo dois na final diante do Liverpool, que os milaneses perderam nos pênaltis.

Crespo queria continuar no Milan, mas o técnico José Mourinho exigiu que ele voltasse ao Chelsea depois de sua boa temporada no clube italiano. No entanto, na temporada 2005/06, nem sempre ele entrou como titular do time inglês.

Ao fim dela, foi negociado com a Internazionale de Milão, onde foi fazer companhia ao brasileiro Adriano, ao sueco Ibrahimovic e ao seu compatriota Juilo Cruz no setor ofensivo. Com muita concorrência e algumas lesões, Crespo teve uma passagem discreta pela Inter e foi liberado para assinar com o Genoa, clube em que também não brilhou.

Em 30 de janeiro de 2010, a argentino acertou seu retorno ao Parma.

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