Nome completo | Hernán Jorge Crespo |
Clube atual | Parma |
Posição | Atacante |
Data de nascimento | 05/07/1975 |
Nacionalidade | Argentina |
Local de nascimento | Buenos Aires |
Altura | 1,84m |
Peso | 78kg |
Estreia | Pelo River Plate, em 1993 |
Oportunismo acima de tudo
Não é à toa que Hernán Crespo é comparado a um dos maiores matadores argentinos da última década: Gabriel Batistuta. Bom de cabeça, excepcional com a bola nos pés, oportunista, é uma ameaça constante aos goleiros.
Porém, foi o mesmo Batistuta que impediu Crespo de ser titular nas duas Copas que disputou. Só com a aposentadoria de "Batigol" é que Crespo tornou-se titular em um Mundial.
E ele aproveitou bem sua chance, anotando três gols na Alemanha. Na verdade, seriam dois, caso a Fifa tivesse registrado gol contra quando o mexicano Borgetti cabeceou para o gol. Mas, como o pé direito do argentino também estava muito perto da cabeça do rival, a dúvida foi pertinente.
Crespo já havia marcado contra a Costa do Marfim e contra Sérvia e Montenegro. Neste jogo, também deu um belo passe de calcanhar para Cambiasso anotar o seu.
O atacante ficou fora apenas da partida contra a Holanda, poupado por já ter um cartão amarelo, que poderia deixá-lo fora da partida das oitavas-de-final, caso ele recebesse mais um cartão. O que não ocorreu mais, até a eliminação da Argentina nas quartas.
Rápido e hábil, Crespo ganhou o apelido de "Valdanito", uma referência ao atacante Valdano, campeão mundial em 1986 e hoje dirigente do Real Madrid da Espanha.
Protegido de Daniel Passarella no River Plate, Crespo passou três temporadas bem sucedidas no clube argentino, vencendo dois campeonatos nacionais e a Libertadores de 1996 - quando fez dois gols na partida decisiva contra o América de Cáli.
Sua trajetória na seleção argentina também começou graças a Passarella, que assumiu o cargo para realizar uma renovação após a Copa de 1994. Crespo estreou na seleção principal em fevereiro de 1995, num amistoso contra a Bulgária.
Porém, nesse começo ele não teve uma seqüência de jogos. Só voltaria a entrar em campo pela seleção 16 meses depois.
Em 1996, recebeu a medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (foi o artilheiro do torneio com seis gols) e se transferiu para o Parma da Itália. Levou o time ao vice italiano em 1997.
Já com experiência internacional, Crespo disputou sua primeira Copa do Mundo em 1998. Porém, ficou na reserva do ídolo Batistuta. Crespo só entrou durante a partida contra a Inglaterra, nas oitavas-de-final.
Em 1999, o Parma conquistou as Copas da Uefa e da Itália, e Crespo marcou 28 gols, somando as duas competições (sendo artilheiro do Campeonato Italiano).
Por algum tempo, foi o jogador mais caro do futebol mundial. Sua transferência do Parma para a Lazio, em 2000, valeu US$ 40 milhões.
Crespo voltou a ser artilheiro do Italiano em 2001. No mesmo ano, também fechou as eliminatórias para a Copa do Mundo como artilheiro máximo, com 9 gols.
Porém, para a Copa de 2002, o técnico Marcelo Bielsa decidiu que Batistuta e Crespo não podiam jogar juntos. E Crespo voltou a ser reserva.
Mesmo assim, Crespo entrou nas três partidas da primeira fase e fez o gol do empate de 1 a 1 com a Suécia, quando a Argentina foi eliminada.
Ainda em 2002, mais uma transação milionária: a Inter pagou 20 milhões de euros pelo futebol de Crespo.
Em 2003, o argentino aceitou a proposta do Chelsea, de 24 milhões de euros, mas não foi tão bem. Marcou dez gols em 19 jogos, o que é pouco para seu currículo.
Crespo foi então emprestado, em julho de 2004, ao Milan, onde voltou a ser orientado por Carlo Ancelotti, seu antigo treinador no Parma.
Na temporada 2004/05, o matador reencontrou sua melhor forma, com 11 gols no Campeonato Italiano e seis na Liga dos Campeões, incluindo dois na final diante do Liverpool, que os milaneses perderam nos pênaltis.
Crespo queria continuar no Milan, mas o técnico José Mourinho exigiu que ele voltasse ao Chelsea depois de sua boa temporada no clube italiano. No entanto, na temporada 2005/06, nem sempre ele entrou como titular do time inglês.
Ao fim dela, foi negociado com a Internazionale de Milão, onde foi fazer companhia ao brasileiro Adriano, ao sueco Ibrahimovic e ao seu compatriota Juilo Cruz no setor ofensivo. Com muita concorrência e algumas lesões, Crespo teve uma passagem discreta pela Inter e foi liberado para assinar com o Genoa, clube em que também não brilhou.
Em 30 de janeiro de 2010, a argentino acertou seu retorno ao Parma.
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