O técnico Adilson Batista vem encontrando dificuldades para escalar um armador de ofício no meio-campo do Cruzeiro. Sem poder contar ainda com Wagner, o treinador vem improvisando outros jogadores nesta posição. E para o atacante Kléber, o time mineiro vem sentindo as improvisações.

Gustavo Andrade/UOL Esporte Kléber observa que ausência de Wagner e seguidas lesões atrapalham o Cruzeiro.
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"Estamos sentindo essas mudanças. Contra o São Paulo a gente sentiu dificuldades de não ter um meia, mesmo porque o Ramires é um meia diferente, que tem uma passada larga, que sai mais para o jogo. Então, realmente a gente sente falta disso", observou Kléber, em entrevista ao Sportv.

Sem Wagner, que se recupera de lesão muscular na coxa direita, sofrida em 14 de maio, contra o Universidade do Chile, pela Copa Libertadores, Adilson vinha escalando o volante Ramires mais adiantado no meio-campo, além de ter improvisado também o lateral-esquerdo Athirson.

O treinador cruzeirense, porém, não poderá contar mais com o futebol de Ramires. O volante se apresentou nesta segunda-feira a seleção brasileira, para a disputa de dois jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo e também pela Copa das Confederações.

E também não terá, por pelo menos 30 dias, o futebol de Athirson. O lateral-esquerdo sofreu uma lesão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo na partida contra o São Paulo, no último domingo pelo Brasileiro.

Por outro lado, Adilson Batista está próximo de ter a "solução" para as improvisações na posição de armador. O armador Wagner voltou na última semana a fazer treinamentos e poderá retornar aos gramados nos próximos jogos do clube no Campeonato Brasileiro e Libertadores.

Com a volta de Wagner, o time cruzeirense voltará a ter um jogador de ofício para armar as jogadas. "Nosso time teve alguns problemas de contusão, perdemos o Soares, Thiago Ribeiro, Wagner, Sorin e isso também vem nos prejudicando", disse Kléber.