Por enquanto, Cuca permanece como técnico do Flamengo. Entretanto, uma reunião esta tarde envolvendo o profissional e o departamento de futebol rubro-negro pode provocar mudanças. O presidente em exercício do clube, Delair Dumbrosk, quis despistar, mas deixou no ar que a saída pode acontecer. Somado a isso, negou veemente que o cargo do treinador estava ameaçado caso o time perdesse para o Barueri.
"Perguntaram-me no decorrer da semana se o departamento de futebol poderia sofrer mudança e se estava sendo cobrado. Em um clube de futebol, todos são cobrados. Do porteiro ao dirigente", afirmou o dirigente, emendando.
"Particularmente eu não penso em mudar o nosso treinador. Ano passado, o São Paulo estava lá em baixo no começo do campeonato e foram campeões. Precisamos trabalhar mais. Tenho feito tudo que é possível para ajudar. Abrirmos duas salas de musculação e vestiários novos. Porém, a função do presidente é buscar resultado. Estive na Gávea na quarta e vou estar lá de novo juntamente com o Kléber Leite e o Eduardo Manhães para conversar com o Cuca", explicou, em entrevista ao
Sportv.
No empate do Flamengo com o Barueri na quarta-feira em 1 a 1, no Maracanã, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, a torcida rubro-negra pediu a saída do treinador. Entretanto, Cuca minimizou os protestos e compreendeu as manifestações.
"Só sei que eu estarei na Gávea nesta quinta, às 15h, para comandar o treinamento. Os torcedores não querem saber se temos problemas, desfalques, estreias. Tenho de entender o grito de "adeus". Eles não viram o time ganhar nas últimas três rodadas. É uma coisa natural, precisamos saber lidar com isso. Meu termômetro continua sendo o torcedor", afirmou, após a partida.