A fase do Palmeiras nos pênaltis é tão ruim que um batedor bem inusitado pode se encarregar das cobranças daqui para frente. Sem achar motivos para explicar o péssimo aproveitamento da equipe, os próprios jogadores já cogitam a possibilidade de deixar o goleiro e capitão Marcos como encarregado da função.
“Não há nenhum problema no Marcos bater, não importa a posição do jogador. Ele pode ser goleiro, lateral, seja quem for. O importante é ter qualidade para cobrar”, afirmou o volante Márcio Araújo em discurso semelhante ao do ala-direito Vitor.
“Qualquer um pode bater. Se ele estiver bem na hora e bem treinado, não há problema nenhum. Temos jogadores experientes que já passaram por momentos difíceis. E é preciso de muita experiência para sair disso”, completou o camisa 14.
Ao todo, o Palmeiras desperdiçou suas últimas seis cobranças, com seis batedores diferentes. E não faltou treino. Desde que o interino Jorge Parraga assumiu a equipe, o time alviverde trabalha o fundamento com frequência, o que não foi suficiente para encerrar a seca de gols da equipe.
Na verdade, a cobrança de um pênalti não seria tão novidade assim para o capitão. No Campeonato Paulista de 2001, o jogador se encarregou de uma das cobranças do Palmeiras contra a Inter de Limeira. Apesar da pouca prática, Marcos converteu seu chute, mas viu a equipe alviverde sair derrotada por 13 a 12 na disputa.
“Todos têm receio de que os gols não saiam, mas isso vai passar. Temos que ver como a pessoa está se sentindo na hora para bater. É como o Ewerthon falou depois do jogo, pênalti bem batido é aquele que entra”, concluiu Márcio Araújo.
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