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Silas divide responsabilidade por derrota com jogadores e não se vê ameaçado - 18/07/2010 - UOL Esporte - Futebol
UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
18/07/2010 - 21h19

Silas divide responsabilidade por derrota com jogadores e não se vê ameaçado

Do UOL Esporte
Em Porto Alegre

Após a derrota gremista para o Grêmio Prudente por 2 a 0, o técnico Silas se manifestou analisando a partida. Para o comandante, a responsabilidade da derrota precisa ser dividida entre ele e os jogadores. Segundo o comandante, é o momento para unir o grupo e contar com o torcedor. Silas não se vê ameaçado pelo momento e disse que, se fosse dirigente, não o demitiria.

"Há muitas explicações, mas qualquer uma agora não vai ser benvinda. Não é depois de um jogo que vamos tentar fazer uma análise de porque o time perdeu. É hora de abraçar os atletas e ninguém está feliz com isso. Da mesma forma que as vezes as coisas ocorrem positivamente, tem vezes que não acontece assim. Vamos voltar a cabeça para o trabalho e correr atrás. Tem muita coisa pela frente, ninguém desaprende de jogar futebol de um dia para o outro. No Brasil a culpa sempre recai sobre o treinador, mas a culpa é de todos", disse o técnico em entrevista coletiva.

A palavra mais citada pelo comandante foi o abraço aos jogadores. E o treinador ainda citou este como primeiro momento ruim no Grêmio sob seu comando. "Precisamos estar junto com os atletas. A liderança se vê na hora da dificuldade. Já atravessamos momentos muito bons e menos bons, mas difícil é o primeiro. Não é hora para ficar falando, é hora do Grêmio estar junto e saber que o momento mais difícil é esse. Precisamos melhorar e sair do momento mais difícil todos juntos", explicou.

Silas ainda admitiu que tem peso maior no resultado por ser comandante do time, mas, segundo ele, o time está fazendo o que é pedido. "A minha responsabilidade é que eu sou o comandante. Se o time dentro de campo não faz o que eu peço, eu ficaria descontente, mas está fazendo. É hora de proteger o grupo e blindar. A pressão vai ser grande lá no Rio Grande do Sul, mas os atletas precisam do abraço do torcedor. Se com o abraço já está difícil, imagina sem ele", referiu.

Perguntado sobre sua situação e a possibilidade de perder o emprego, Silas se mostrou tranquilo. "Eu sinceramente achava que vocês [imprensa] não fariam esta pergunta. Até porque é uma pergunta da diretoria. Eles estão acompanhando o trabalho no dia a dia e julgando. Eles que têm que responder isso. Eu vejo momento para estar preocupado sim, mas não para mudar. Se eu fosse dirigente, não mudaria", explicou Silas.

Com a derrota o Grêmio ocupa a décima sétima colocação no Brasileiro, com nove pontos. O posto de primeiro rebaixado incomodará, ao menos, até a quarta-feira, quando o time tricolor entra em campo no Olímpico, para jogar contra o Vasco, às 21h50.
 

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