![]() Embora fosse um torneio inexpressivo, Telê ergueu seu último troféu em Uberlândia |
Estádio Municipal João Havelange, popularmente conhecido como Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG). O palco do duelo desta quarta-feira, às 21h50, entre Cruzeiro e São Paulo, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, traz boas recordações aos paulistas. Foi lá que Telê Santana conquistou o último título de sua carreira.
Torneio pouco expressivo, a Copa dos Campeões Mundiais foi realizada apenas duas vezes, e o time tricolor faturou as duas. Em julho de 1995, sagrou-se campeão após vencer o Santos nos pênaltis (4 a 3). Foi a última vez que o São Paulo visitou a cidade do Triângulo Mineiro.
Participaram da competição os clubes brasileiros campeões do mundo até então. O São Paulo perdeu para o Santos na estreia (2 a 1) e depois ganhou de Grêmio (1 a 0) e Flamengo (2 a 1).
O regulamento previa a final entre os dois melhores da primeira fase. A equipe de Telê pegou os santistas novamente e o placar foi 0 a 0. Nos pênaltis, Giovanni e Marcelo Passos erraram para o rival da Baixada, e Bordon desperdiçou pelo lado tricolor.
Técnico mais vitorioso na história do clube, Telê deixou o comando em janeiro de 1996, depois de um empate por 1 a 1 com o Rio Branco, na primeira rodada do Paulistão. Foi quando passou por exames de rotina e sofreu uma isquemia, que o afastou do futebol. Seis meses depois, o jovem Muricy Ramalho levaria o time do Morumbi ao bi da Copa dos Campeões Mundiais, desta vez sediada no Distrito Federal.
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São Paulo 1 x 2 Santos (dois gols de Giovanni para o Santos e um de Toninho Cerezo para o SPFC) São Paulo 1 x 0 Grêmio (gol de Aílton) São Paulo 2 x 1 Flamengo (gol de Marquinhos para o Fla e dois de Catê para o SPFC) |
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São Paulo 0 x 0 Santos - 4 a 3 nos pênaltis Telê mandou a campo: Zetti; Cláudio, Gottardo, Bordon e Vaguinho; Alemão, Donizete (Sierra), Aílton e Juninho; Denílson (Catê) e Bentinho |
Agora, 15 anos depois, os são-paulinos retornam a Uberlândia com a difícil missão de bater o vice-líder Cruzeiro para seguir forte na disputa por uma vaga na Copa Libertadores de 2011.
“Não sei se vamos ter nossa torcida em grande número, mas o Cruzeiro fatalmente terá apoio porque é o mandante”, observou Paulo César Carpegiani.
“É a casa deles e acredito que a torcida deles vai comparecer em peso. Independentemente de onde o Cruzeiro vai jogar, no Mineirão ou não, é o Estado deles. Mesmo assim vamos para lá em busca da vitória”, apontou Dagoberto.
A distância ao G-3 é de sete pontos. Caso um representante brasileiro não fature a Copa Sul-Americana, o G-4 volta a ter validade, e a diferença para o quarto colocado Botafogo é de quatro pontos
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