12/11/2010 - 15h55

Gilberto ajuda Cuca a despistar adversário e não diz em que posição vai jogar

Gustavo Andrade

Em Belo Horizonte

Gilberto deve atuar como lateral-esquerdo, mas esconde o jogo para ajudar o técnico Cuca

Diante do Corinthians, neste sábado, às 19h30, no Pacaembu, o meia Gilberto deverá voltar a jogar na lateral esquerda do Cruzeiro. O jogador de 34 anos, entretanto, optou por usar a experiência e manter o mistério sobre qual posicionamento adotará em campo, na partida válida pela 35ª rodada do Brasileirão.

“Aí é o treinador que responde. Estou lá para desempenhar o meu papel. Seja de lateral ou de meia, vou procurar fazer o melhor. Se vou atacar ou defender, o Cuca que pode responder, ou não, né?! Também não sou bobo e não vou responder”, comentou.

Em treino coletivo comandado por Cuca na quinta-feira, Gilberto foi escalado na lateral esquerda, mas adotou posicionamento mais ofensivo. O volante Marquinhos Paraná ficou encarregado de exercer a função de terceiro zagueiro, atuando entre Léo e Gil.

Depois de longo tempo afastado por causa de uma lesão na panturrilha esquerda, Gilberto voltou à equipe titular há três rodadas. Entretanto, nos jogos contra Grêmio Prudente, São Paulo e Vitória, ele atuou no meio-campo.

O jogador destaca que é preciso atuar em diversas funções para dar opções aos treinadores. “A gente tem de estar preparado para desempenhar várias funções. Do lado esquerdo, só não aguento jogar na ponta esquerda. Vou procurar fazer o melhor para que a gente consiga vencer e continuar na briga pelo título”, salientou.

Com Gilberto na lateral esquerda, Diego Renan foi sacado da equipe. No triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória, no domingo passado, Cuca optou pelo esquema 3-5-2. Diante do Corinthians, a equipe celeste terá o retorno do atacante Wellington Paulista, recuperado de entorse no joelho direito, enquanto o zagueiro Edcarlos ficará como opção no banco de reservas.

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Para Gilberto, a mudança de esquema será bem absorvida pelos jogadores. “A maioria dos jogadores está atuando junto há muito tempo, todos se conhecem. O que me impressiona é que muitos já têm essa mentalidade, podem jogar no 3-5-2, no 4-4-2, ou no 4-3-3. É importante a facilidade que os jogadores se adaptam. Muda um ou outro jogador, mas todos procuram desempenhar da melhor maneira possível para vencer”, destacou.